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Bando que assaltou lancha no Pará foi violento e exigiu dinheiro, diz pai de vítima

Os bandidos, que ainda não foram localizados, fugiram com vários pertences das vítimas, como celulares, joias e mochilas

O Liberal

Os quatro criminosos que se passaram por passageiros e anunciaram um assalto a uma lancha da empresa “Expresso Fonseca”, na última segunda-feira (19), durante o trajeto Gurupá/Porto de Moz, no Pará, foram violentos. Eles estavam armados e exigiram dinheiro das pessoas, segundo as testemunhas. Os bandidos, que ainda não foram localizados, fugiram com vários pertences das vítimas, como celulares, joias e mochilas.

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Os assaltantes embarcaram na lancha ainda na cidade de Gurupá, na ilha do Marajó, e o assalto foi anunciado após a embarcação fazer uma parada, durante o trajeto, para buscar um médico. O profissional havia acabado de sair do plantão e pretendia seguir para Porto de Moz.

Segundo o pai de uma das vítimas, que conversou com a reportagem do Grupo Liberal e cuja identidade será preservada por questões de segurança, os criminosos estavam armados com revólveres, uma faca e uma chave de fenda. “Eles logo foram falando ‘perdeu, perdeu’. Eram quatro bandidos, todos já estavam na lancha desde Gurupá. Um estava no meio e outros três estavam lá para trás. Dois estavam armados com revólver, outro estava com uma faca e o quarto bandido estava com uma chave de fenda nas mãos”, relatou.

Durante o assalto, os bandidos agrediram o comandante e a tripulação da lancha, apontaram armas para os passageiros e os obrigaram a se deitar no chão. “Eles deram uma coronhada na cabeça do comandante, pedindo dinheiro. Do meu filho também pediram dinheiro. Levaram vários celulares. Só não levaram das pessoas que conseguiram esconder”, detalhou o pai da vítima. “O médico, por exemplo, deitou por cima do celular, e o dele não levaram. Levaram joias, mochilas. Eles queriam mesmo dinheiro. A lancha eles não queriam, tanto é que abandonaram com o motor e tudo”, completou.​

Após o assalto, os passageiros foram deixados em uma ilha próximo de Porto de Moz, onde passaram quase 24 horas sem comida e bebida, improvisando um local para dormir. Um vídeo gravado pelo celular do médico, que conseguiu esconder o aparelho, começou a circular nas redes sociais na quarta-feira (21). A gravação mostra os passageiros usando o jaleco do médico como bandeira para chamar a atenção de um homem que passava com sua canoa. Inicialmente, o homem hesitou em parar devido ao medo, mas decidiu ajudar quando viu uma criança entre as vítimas.

“Tem um vídeo que meu filho fez com o celular do médico. Eles foram abandonados em uma ilha. Aparece uma embarcação, mas o homem não queria parar, com medo. Só parou quando viu uma criança. O rapaz da lancha saiu pelas trilhas e encontrou um barco que foi buscar todo mundo”, detalhou o homem ouvido pela reportagem.

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