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Após parto prematuro extremo e 107 dias de internação, bebê tem alta em Barcarena

Isabeli Vitória nasceu com 29 semanas e pesando apenas 930 gramas 

João Thiago Dias / Com informações da Ascom HMIB/Pró-Saúde
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Uma história de superação emocionou muitos moradores do município de Barcarena, nordeste paraense, no mês setembro: uma bebê que nasceu com apenas 29 semanas de gestação e pesando 930 gramas, fazendo parte do grupo classificado como prematuro extremo, conseguiu se fortalecer e ganhar alta médica. Trata-se de Isabeli Vitória, que passou 107 dias internada até se fortalecer.

Filha da jovem Kellem Nascimento, de 20 anos, a bebê nasceu no Hospital Materno-Infantil de Barcarena (HMIB), a 114km de Belém. Com pouco peso e o nascimento antes do esperado, Isabeli faz parte do grupo extremo de um parto prematuro porque é quando ocorre entre 24 e 30 semanas de idade gestacional, segundo explicou a assessoria do HMIB.

Durante a internação, Isabeli precisou da ajuda de equipamentos para conseguir respirar. Também foi necessário mantê-la por mais de dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por apresentar problemas cardiorrespiratórios, hemorragia cerebral e dificuldades de alimentação.

Após conseguir respirar sozinha e realizar todos exames e tratamentos com atenção à prematuridade, Isabeli ainda permaneceu na Unidade de Cuidado Intermediários (UCI) do HMIB. Na tarde da última terça-feira (29), depois de ganhar peso suficiente, foi levada para a casa da família.

image “Eu vi a luta da Isabeli para viver e da equipe para salvar minha filha", contou a mãe Kellem Nascimento (Ascom HMIB/Pró-Saúde)

Para a mãe, o acolhimento e o esforço de toda a equipe multiprofissional que atua no Materno-Infantil foi um dos principais fatores para salvar a sua bebê. “Eu vi a luta da Isabeli para viver e da equipe para salvar minha filha. Então é uma vitória nossa. Mais que um cuidado de saúde, nós duas recebemos amor e acolhimento aqui. Agora ela vai conhecer a casa dela. Agradeço a todos”, disse Kellem, emocionada.

De acordo com a pediatra Anna Camila Moutinho, nessas situações de parto prematuro extremo, os cuidados são muitos para que a alta seja possível. “Foram momentos desafiadores entre um procedimento e outro. Os prematuros precisam de cuidados especiais, como manuseio mínimo, controle de peso, estímulos sonoros entre outras terapias”, pontuou.

Alta Humanizada

No HMIB, unidade do Governo do Pará gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, as altas médicas são celebradas por todos os colaboradores. A jovem mãe levou a filha após receber todas as orientações da equipe multiprofissional, por meio do Projeto Âncora, que capacita a mãe para continuar os cuidados em casa. “Nos sentimos vitoriosos por ser parte dessa recuperação e pela confiança da mãe no nosso trabalho”, comentou o coordenador do projeto, Nataliel Miranda. 

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