Adolescente suspeito de matar desafeto morre em ação policial no sudeste paraense
O caso ocorreu na madrugada desta quinta-feira (5). Com a ajuda de outro adolescente, Christopher Lorran da Silva Barros, de 17 anos, teria assassinado um rival durante um suposto acerto de contas

Uma ação da Polícia Militar resultou na morte do adolescente Christopher Lorran da Silva Barros, de 17 anos, na região da Velha Marabá, em Marabá, no sudeste paraense. O caso ocorreu na madrugada desta quinta-feira (5). Segundo informações divulgadas pela polícia, o adolescente foi baleado após apontar uma espingarda em direção aos agentes. Momentos antes, Christopher havia utilizado a mesma arma para assassinar Gabriel Lopes de Souza, de 23 anos, em um possível acerto de contas.
Segundo o boletim da Polícia Militar, uma guarnição que patrulhava a área ouviu um disparo na Vila Canaã, também conhecida como Vila do Rato, e decidiu averiguar. No local, os policiais avistaram dois jovens em fuga, sendo que um deles, armado com uma espingarda, teria desobedecido à ordem de parada e, ao apontar a arma na direção da guarnição, foi atingido por dois disparos. Christopher foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.
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O outro adolescente, que acompanhava Christopher, foi apreendido e confessou que ambos haviam acabado de assassinar Gabriel Lopes de Souza. Os policiais seguiram para a casa indicada pelo suspeito e encontraram o corpo de Gabriel, que já estava sem vida. No local, a guarnição também localizou drogas, incluindo 31 pedras de crack e 31 invólucros de maconha, além de materiais usados para o tráfico.
Egarys Del Valle Rondon, namorada de Gabriel, prestou depoimento à Polícia Civil. Ela relatou que, por volta das 2h da madrugada, acordou e foi ao banheiro, chamando Gabriel para acompanhá-la até os fundos da residência. Enquanto estava no banheiro, ouviu batidas na porta e, em seguida, o som de um disparo. Ao sair, encontrou Gabriel gravemente ferido, perguntando se havia sido atingido, antes de cair no chão e morrer.
Egarys revelou ainda que, há cerca de um mês, Gabriel começou a vender drogas em casa, contra a sua vontade, já que viviam com o filho dela, de seis anos. Segundo a jovem, Gabriel comercializava maconha e lucrava cerca de R$ 80 por dia, mas nunca mencionou estar recebendo ameaças antes do crime.
A Polícia Civil apreendeu a espingarda utilizada no crime e o armamento dos policiais envolvidos na ação, dando início às investigações. Perícias foram solicitadas, e o adolescente apreendido deverá prestar depoimento nos próximos dias para esclarecer mais detalhes sobre o ocorrido.
Com informações do Correio de Carajás.
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