Altamira: homem é preso por receptação de tablets furtados da UFPA
Uma estagiária da universidade retirou aparelhos do local e os vendeu a comerciantes, como apontam investigações da PF
Um homem foi preso, em flagrante, na última última terça-feira (17), pelo crime de receptação qualificada de tablets furtados da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Altamira. Ele era um dos revendedores dos objetos roubados. Os tablets foram retirados por uma estagiária da universidade e repassados a dois revendedores. Além do receptador, que foi preso em flagrante, o outro receptador e a estagiária se apresentaram à polícia e continuam em liberdade. Os três foram autuados, confessaram os crimes e podem ser condenados de 8 a 12 anos de prisão.
Ainda na terça-feira (17), um representante do laboratório de tecnologia da UFPA foi à delegacia de Polícia Federal (PF), em Altamira, para registrar o sumiço de quatro tablets. No local do furto, foi constatado que não havia sinal de arrombamento. Levantamentos da equipe de investigação encontraram um anúncio na internet com aparelhos da mesma marca e modelo dos que foram furtados. Foi feita a prisão em flagrante de um comerciante de aparelhos eletrônicos. Com ele, foram encontrados dois dos tablets da universidade.
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Estagiária retirou os aparelhos da UFPA
Conforme nota divulgada pela PF nesta quarta (18), o comerciante teria pagado R$ 300 nos aparelhos e os revenderia por R$ 1.200. A investigação identificou que a pessoa que forneceu os eletrônicos para o vendedor foi uma estagiária da UFPA. Ela admitiu ter furtado os aparelhos e tê-los revendido; dois para o homem preso em flagrante e mais dois para um comerciante, que tem uma loja de compra e venda de celulares no camelódromo de Altamira.
O segundo receptador também foi identificado. Ele se apresentou à delegacia, devolveu um dos tablets e confirmou que vendeu o outro para uma pessoa, que também entregou de volta. Os dois homens identificados como negociadores de eletrônicos irão responder pelo crime de receptação qualificada, que ocorre quando a pessoa adquire produto de crime e o comercializa, podendo ser condenados a até 8 anos de prisão. Já a estagiária da UFPA irá responder pelo crime de peculato furto, que é quando uma pessoa ligada a administração pública subtrai o bem público em proveito próprio, podendo ser condenada a uma pena de até 12 anos de prisão.
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