Advogada acusada de matar a própria mãe se entrega à polícia
Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello foi ouvida na sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, em Belém
A advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello se entregou na sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, em Belém, na noite desta sexta-feira (14). Ela chegou à unidade policial acompanhada de seu advogado, Rodrigo Tavares Godinho. Juliana é acusada de assassinar a própria mãe, Arlene Giugni da Silva, em janeiro deste ano, dentro do apartamento da família, no bairro da Batista Campos, na capital paraense.
Na noite desta sexta, o advogado da acusada confirmou a prisão. “Ela se apresentou espontaneamente”, garantiu. Juliana foi ouvida pelo delegado do caso, Eduardo Rollo. Até por volta de 00h15, ela continuava prestando depoimento. Os detalhes da versão da acusada não foram revelados. Ainda de acordo com o advogado dela, assim que saísse, Juliana seria encaminhada para a “sala de estado maior”. A reportagem de O Liberal esteve na sede da Divisão de Homicídios, ainda na noite desta sexta, mas não foi recebida. A Polícia Civil foi procurada, através de sua assessoria de comunicação, para se manifestar sobre a prisão, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.
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Na quinta-feira (13), a Justiça do Pará acatou o pedido do Ministério Público do Estado (MPPA) e decretou a prisão preventiva da advogada. A partir da decretação, a Polícia Civil deu início às diligências na tentativa de localizar Juliana. Segundo moradores do edifício onde ocorreu o crime, na quinta, policiais civis foram vistos no prédio, mas a acusada não havia sido localizada. Durante toda esta sexta, a PC deu prosseguimento às buscas, mas sem sucesso.
Inicialmente, o filho da vítima, Leonardo Felipe Giugni Bahia, foi denunciado como autor do assassinato e por tentativa de assassinato da irmã. Porém, após a inclusão de novas perícias nos autos, a Promotoria de Justiça concluiu que o assassinato de Arlene foi praticado por Juliana, sendo seu irmão o coautor.
As provas e depoimentos coletados pelo Ministério Público foram incluídos na denúncia por meio de aditamentos e, tendo em vista que existem depoimentos que apontam que Juliana tentou alterar as provas processuais, intimidar as testemunhas ou poderia tentar fugir, o MPPA requereu a prisão preventiva.
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