SBPC: Servidores ambientais em greve abordam Marina Silva durante evento em Belém
Em greve desde o final do mês passado, o grupo de servidores, que manifesta-se nas instalações da UFPA desde o início do evento
Marina Silva, titular do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, foi abordada por servidores ambientais em greve durante sua chegada à Universidade Federal do Pará (UFPA) nesta sexta-feira (12), onde participa da programação científica da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Em greve desde o final do mês passado, o grupo de servidores, que se manifesta nas instalações da UFPA desde o início do evento, solicitou ajuda da ministra que, mesmo alegando estar com pressa, garantiu que o governo está realizando esforços para atender às reivindicações.
“Estamos fazendo todos os esforços para que a gente possa ter um encaminhamento justo de valorização da carreira. Já conseguimos antecipar o concurso e continuamos em diálogo com vocês e com o centro de governo”, afirmou Marina Silva ao grupo de grevistas, momentos antes de entrar no Centro de Eventos Benedito Nunes, onde é realizada a mesa cujo ela participa.
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Coordenada por Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC, a atividade contará com a participação de Emmanuel Zagury Tourinho, reitor da UFPA, e Ima Célia Guimarães Vieira, pesquisadora titular do Museu Paraense Emilio Goeldi.
Greve
Iniciada no último dia 24 de junho, a greve dos servidores federais ambientais no Pará foi comunicada pela Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECM (Asibama-PA) à presidência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e abrange vários cargos e instituições ambientais.
De acordo com o diretor da Asibama-PA, Matheus Santos, o movimento pede por mais valorização profissional. “É uma carreira que não tem reajuste salarial há 10 anos. Levantamentos mais recentes indicam que a perda nominal de valoração da carreira, em aspectos salariais, é de cerca de 24%. Então, quase um terço da expectativa de trabalho é perdida”, diz.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão os pedidos para que os salários sejam equiparados aos da Agência Nacional de Água (ANA); e a diminuição da diferença salarial entre as funções de técnico ambiental-técnico administrativo e as de analista administrativo-analista ambiental.
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