Relembre a história da paraense que recebeu coração de Eloá Pimentel em 2008

Maria Augusta dos Anjos sofria de cardiopatia congêtica até ser enquadrada em todas as características para receber o órgão de Eloá

O Liberal

O programa Linha Direta, muito conhecido por apresentar casos de famosos crimes brasileiros, voltará às telinhas brasileiras da TV Globo, na próxima quinta-feira (4). No episódio de estreia, o público é convidado a relembrar o caso Eloá, um crime que chocou o país em 2008, quando uma adolescente de 15 anos foi mantida em cativeiro  junto com a amiga Nayana,  e assassinada pelo prórpio ex-namorado, Lindemberg Fernandes Alves, em Santo André, no ABC paulista.

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Maria Augusta estava internada em Parauapebas e não resistiu às complicações do vírus

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Maria Augusta carrega órgão de Eloá Pimentel desde outubro de 2008, quando estudante foi morta por Lindemberg

No programa, serão levantados novamente detalhes do caso, entre eles, como foram os momentos de terror vividos pelas adolescentes. Nayana foi atingida no rosto por Lindemberg, mas sobreviveu; já Eloá teve um trágico fim, levando um tiro na cabeça e o outro na virilha, o quadro evoluiu para uma morte cerebral em outubro de 2008.

Além do fígado, foram doados os rins, pâncreas, pulmões e as córneas da adolescente. As decisões tomadas pelos pais de Eloá, Ana Cristina e Everaldo, salvaram cerca de cinco pessoas.

E você sabia que o coração veio para uma receptora paraense? Maria Augusta dos Anjos, era uma paciente que sofria de cardiopatia congênita e descobriu que precisava de um transplante em 2006. Relembre a história:

Ela veio do Pará a São Paulo em janeiro de 2007, e estava esperando o transplante desde então. Maria Augusta não estava no topo da fila de espera, mas se enquadrou em todas as características médicas para receber o órgão de Eloá.  A paraense ganhou o coração no dia do seu aniversário, em 20 de outubro de 2008.

Maria Augusta ainda viveu cerca de 13 anos com o órgão. Mas, em 2021, durante a pandemia da covid-19, teve complicações e morreu por complicações do vírus aos 51 anos. A paraense foi infectada, chegou a ser internada no Hospital Santa Terezinha, em Parauapebas (PA), mas não resistiu.

Ela era casada, não tinha filhos e morava em Canaã dos Carajás, interior do estado.

 

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