Presença faz do tempo aliado
Vamos nos permitir e deixar mais aguda a nossa capacidade de perceber as sutilezas das emoções que nascem na gente
Usamos tantas tecnologias para facilitar a vida. Quem sabe poderíamos também fazer do sentir mais uma ferramenta para conseguir mais facilidades?! Vamos nos permitir e deixar mais aguda a nossa capacidade de perceber as sutilezas das emoções que nascem na gente. É um jeito de facilitar o acesso às respostas que buscamos em nós, no outro, no ambiente.
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A fluidez desse processo vem ao colocarmos a nossa presença com uma energia intencional positiva diante da vida, das pessoas. Quantas vezes a correria foi a desculpa para tratar quem dizemos amar de qualquer jeito? Entregar um cumprimento sem olhar; liberar-se de pequenas gentilezas pela ausência de tempo.
E o mesmo tempo vai passando depressa. É valioso tê-lo disponível para cuidar do cotidiano. Cultivar os encontros melhora a nossa capacidade de liberar atitudes mais amorosas, cuidadosas e atentas. Assim, tornamos as relações mais naturais. Espontâneas.
Quanto mais usamos da verdade fortalecemos vínculos de maneira genuína, substituindo o disse me disse por conversas mais generosas. E nessa pegada os conflitos ficam mais possíveis de resolver. É lucrativo para o amadurecimento.
Esse avanço é a confirmação de estarmos abertos para perceber o que a palavra acionou no nosso sentir. Quando aquele gesto grosseiro atingiu além do que a gente estava disposto a querer relevar, vale a pena um ajuste daqui e ali para essa equação ficar amigável.
E nesse movimento fortalecemos conexões autênticas e pegamos molejo para evitar um desentendimento. A comunicação fica mais simples. E ao mesmo tempo aguçamos a autoavaliação para evitar atitudes ásperas que em nada nos elevam.
Não é simples.
Mas a consciência para as infinitas possibilidades pode ser exercitada na troca de conhecimento, afeto ou de um pedaço de bolo de fubá. Sim, nossa capacidade de amar pode ser revelada nas sutilezas. Uma a uma à medida que nos dispomos a deixar as conversas mais simples, transparentes, sem tornar os diálogos como vilões.
Sabe aquela história de respira, respira. Talvez essa pitada a mais de mansidão nos apresente um cotidiano com sentimentos mais leves, amenos. Ao passo que um a um vai sendo acolhido e desvendado. É oxigênio para viver relações mais saudáveis. Depois de uma discussão, do livro devolvido amassado, do convite para almoçar recusado. Afinal tem muita gente com pressa, tempo em que as horas foram sequestradas e esse exercício precisa da nossa disposição para viver mais feliz.
Afinal o quanto você tem estado presente na para sentir a vida sem tanta pressa?
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