Paraense perde rim após aplicação de enzimas para emagrecer
A designer de unhas Cristina Martins, que tem histórico de cálculo renal, perdeu o órgão após as enzimas agirem de forma incorreta no corpo da vítima
A paraense Cristina Martins, de 33 anos, perdeu um rim após a aplicação mal sucedida de uma enzima para emagrecer. Assim como a vocalista Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, que morreu no mês de fevereiro, a designer de unhas também não estava satisfeita com o próprio corpo, e optou por reduzir medidas por meio de m um procedimento estético.
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Tudo começou em novembro de 2021, quando Cristina acertou trocar, com a mãe de uma cliente, quatro manutenções de unha de gel por aplicações de enzimas, que seriam feitas na casa da vítima. Após a primeira sessão, ela teve seu contato bloqueado no WhatsApp pela profissional, que se dizia ser enfermeira.
A partir da aplicação das enzimas, a designer de unhas, que já tinha histórico de cálculos renais frequentes e havia feito o procedimento com outros profissionais, teve a manifestação do primeiro sintoma: um abscesso no culote, que ficou inchado e com nódulos.
Em entrevista ao portal UOL, Cristina relata que começou a apresentar palidez, coração acelerado e calafrios, ficando impossibilitada de trabalhar. Com quadro grave, a paraense precisou buscar atendimento em dois postos de saúde, mas os exames não chegaram a associar os sintomas com a aplicação do produto e, sim, com um cálculo renal. Assista o desabafo feito por Cristiana nas redes sociais:
Para impedir o pior, Cristina precisou ser operada com urgência. No bloco cirúrgico, a equipe médica descobriu que o rim direito da paraense estava comprometido e tomado por pus, a única solução seria fazer a retirada do órgão. “Quando eu soube, desmaiei. Entrei para tirar um cálculo e tive que tirar o rim. Quando gravei o vídeo estava desesperada após saber disso”, disse, durante a entrevista.
Meses após o ocorrido, a designer revela que pretende entrar com uma ação judicial contra a suposta enfermeira que realizou o procedimento estético. “Apesar de que não há dinheiro de indenização que traga a minha vida de volta ao normal, vai apenas cobrir os prejuízos que ela me causou”, afirmou.
(*Estagiária Amanda Martins, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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