Monkeypox: Marabá capacita profissionais de saúde

Desde a semana passada, médicos, gerentes e servidores dos hospitais municipais participam de formações sobre o tema

Tay Marquioro
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Profissionais da Atenção Básica de Saúde de Marabá, no sudeste do Estado, participaram, na manhã desta quinta-feira (11) de uma capacitação sobre Monkeypox, popularmente chamada de varíola dos macacos. Durante aproximadamente duas horas os servidores receberam orientações e atualizações acerca da doença, como sua origem, reconhecimento dos primeiros sintomas, instruções para coleta de material para diagnóstico e cuidados com casos suspeitos.

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De acordo com os especialistas, essa mudança de padrão estaria relacionada à falta de conhecimento que se tinha sobre o monkeypox até agora

O médico Marcelo Lobato, clínico geral que atua na Divisão de Vigilância em Saúde do município, foi responsável por facilitar a formação e reforçou detalhes importantes sobre a doença. “Varicela, catapora e herpes são enfermidades que têm uma condição clínica inicial muito parecida com a Monkeypox. Então, capacitar esses profissionais é fundamental para que eles estejam aptos a diferenciar as doenças que tenham características semelhantes”, explica.

De acordo com o médico, os primeiros sinais da Monkeypox são manifestados na pele, em regiões isoladas. No entanto, dependendo da imunidade do paciente, podem se espalhar pelo corpo. “Começa com uma feridinha que coça. Depois, essa ferida vira uma pústula, que é uma bolha com pus, amarelada, semelhante a um milho de pipoca, que vai secar e depois cair”, esclarece Lobato. “Pela nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde, os grupos de riscos são crianças, grávidas, pessoas em condições sociais desfavoráveis e imunossuprimidas, seja por doença ou medicação”.

Embora não haja caso suspeito de Monkeypox em Marabá, desde a semana passada os treinamentos realizados pela Vigilância em Saúde têm reunido médicos, gerentes e servidores dos hospitais municipais em torno o tema. Com a capacitação de hoje, as informações chegarão também aos profissionais que atuam nas unidades básicas e agentes comunitários de saúde. “A gente tem que se preparar. Vamos receber esses pacientes e precisamos saber reconhecer para fazer os encaminhamentos corretos. Minha missão agora é repassar os conhecimentos recebidos aqui para o restante da equipe que trabalha comigo”, declarou a enfermeira Terezinha Carneiro.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), até a última quarta-feira (10) existia apenas um caso confirmado de Monkeypox no Pará, proveniente de Belém, mas registrado em Ananindeua. Outros 18 casos suspeitos seguem em investigação, distribuídos entre os municípios de Ananindeua (2), Belém (2), Castanhal (1), Paragominas (1), Parauapebas (6), São Miguel do Guamá (1) e Santarém (5). Ainda segundo a Sespa, o acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

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