Dez municípios marajoaras receberão lanchas para órgãos de proteção à infância e juventude

A iniciativa é parte do programa EquipaDH+, no âmbito do Programa Cidadania Marajó, promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

O Liberal
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Dez municípios do Arquipélago do Marajó serão agraciados com lanchas destinadas aos conselhos tutelares, conselhos de direitos e demais órgãos voltados à proteção de crianças e adolescentes. As primeiras embarcações já estão em Belém e deverão ser entregues no começo de maio. A iniciativa é parte do programa EquipaDH+, no âmbito do Programa Cidadania Marajó, promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

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As primeiras lanchas serão entregues aos municípios de Afuá, Bagre, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço,​ Muaná, Oeiras do Pará, Ponta de Pedras e São Sebastião da Boa Vista. Estes municípios foram selecionados com base em critérios como menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), número de ocorrências de denúncias de violações de direitos humanos e consulta sobre as necessidades de transporte fluvial para os serviços de atendimento de cada lugar na região.

O ministro Silvio Almeida, em postagem nas redes sociais no último domingo (21), comemorou a ação, fruto de uma parceria com a empresa Itaipu Binacional. “Política se faz ouvindo a população, entregando aquilo que as pessoas precisam, enfrentando problemas que realmente existem, e não fazendo exploração de mazelas sociais para estigmatizar um povo que precisa de respeito e cuidado”, enfatizou.

Essas entregas também vão contribuir para a campanha nacional de mobilização para o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes. As ações do próximo mês em alusão ao Dia Nacional de combate a esse crime, 18 de maio, data instituída pela Lei Federal nº 9.970/2000.

A data foi escolhida em memória ao caso trágico da menina Araceli Crespo, de apenas 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973, no estado do Espírito Santo. Este episódio reforça a necessidade contínua de combate a todos os tipos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil.

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