Chuva que caiu em Belém, no domingo, provocou rajadas de vento de até 45 km/h
Esse tipo de tempestade ainda está previsto de ocorrer, de forma recorrente, até meados de novembro, principalmente na faixa norte do Estado, alerta Semas
A chuva que caiu em Belém, na tarde de domingo (25), provocou rajadas de vento de até 45 km/h. A informação foi dada, na tarde desta segunda-feira (26), pelo meteorologista Saulo Carvalho, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Ele alertou que esse tipo de tempestade pode voltar a ocorrer na faixa nordeste do Estado, que compreende do Nordeste do Pará até o Baixo Amazonas, até meados de novembro.
Saulo disse que os meses menos chuvosos, apesar de terem eventos de tempestade com pouco volume de chuva, são característicos por apresentarem um alto grau de severidade, na medida em que esses eventos são acompanhados de rajadas de ventos e intensa atividade de descargas elétricas provocada por raios.
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As chuvas intensas de domingo foram concentradas no centro de Belérm
As chuvas intensas de domingo chegaram a 27 mm e foram concentradas no centro da cidade, conforme registrado no pluviômetro automático do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no bairro de Nazaré.
Ele acrescentou que a chuva provocou rajadas de vento de até 45 km/h, segundo dados da estação meteorológica do Aeroporto Internacional de Belém. “Esse tipo de tempestade ainda está previsto de ocorrer, de forma recorrente, até meados de novembro, principalmente na faixa norte do Estado”, afirmou.
Em Belém, choveu até agora 146,6 mm, quando a média fica em 120 mm.
O mês de setembro já está finalizando com chuvas acima da normal climatológica na Região Metropolitana de Belém. Segundo dados da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu até agora 146,6 mm, quando a média fica em 120 mm.
Saulo Carvalho explicou que o mês de outubro ainda faz parte do período menos chuvoso da Região Metropolitana de Belém. “A tendência é que ainda haja dias quentes e com nebulosidade variável, o que levarão a temperaturas muito elevadas. As chuvas serão de curta duração e com baixa frequência ao longo do mês”, afirmou.
Ele acrescentou que, no momento, ainda não há como fazer uma previsão mais acertada em relação ao Círio. É que, operacionalmente, para fazer uma previsão mais confiável, serão necessários, no mínimo, três dias de antecedência, em função da capacidade dos modelos numéricos de previsão de tempo. As condições meteorológicas, por exemplo, mudam a toda hora. “É mais um panorama de tendência de como vai ficar o mês de outubro do que uma previsão propriamente dita”, reforçou.
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