Quase 30% da energia distribuída no Pará é furtada ou desviada; entenda os riscos
Para combater essa perda de energia, a concessionária de energia promoveu a regularização de 259.250 clientes em todo o Estado só em 2022
De 100% da energia distribuída no Pará, 27,50% é furtada ou desviada. O dado é da Equatorial Energia, que só no ano passado promoveu a regularização de 259.250 clientes em todo o Estado na tentativa de reduzir esse índice e combater a perda de energia. Além de oferecer riscos à vida, o furto de energia — conhecido popularmente como “gato” — é crime previsto nos termos do artigo 155 do Código Penal Brasileiro e a pena para quem for flagrado nessa prática pode variar de 1 a 4 anos de reclusão.
VEJA MAIS
A Equatorial alerta que o “gato” interfere no bom fornecimento de energia elétrica, pois as conexões feitas de maneira irregular não correspondem aos padrões de segurança estabelecidos, o que pode causar acidentes graves e até fatais. Isso porque, além de ser perigoso para quem se propõe a fazer instalações sem treinamento e equipamentos de segurança, também ameaça a segurança de quem utiliza as redes irregulares ou clandestinas
O “gato” também pode sobrecarregar a rede elétrica, causando oscilações, falta de energia ou mesmo incêndios na região onde foi feita a instalação irregular. A técnica em segurança do trabalho da Equatorial Pará, Elizabete Macedo, destaca a importância de seguir as regras e manter os cuidados.
“As ligações na rede elétrica só devem ser feitas pelos nossos profissionais, que são capacitados e autorizados e que seguem padrões de segurança para evitar acidentes. Por isso é importante não realizar ligações clandestinas e denunciá-las pelos nossos canais oficiais”, detalhou Elizabete.
Clientes que identificarem irregularidades podem fazer denúncia por meio dos canais de atendimento da Equatorial Energia Pará. São eles a Central de Atendimento (0800 091 0196), o site www.equatorialenergia.com.br ou presencialmente, em qualquer posto de atendimento da concessionária.
(*Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA