Igarapé-Miri: operação prende 15 pessoas por furto de energia elétrica
Foram 50.000 kW/h de energia desviados; era o suficiente para abastecer trezentas casas
Uma operação realizada pela Polícia Civil (PC) prendeu quinze pessoas em flagrante por furto de energia elétrica — crime popularmente conhecido como "gato" — no município de Igarapé-Miri, nordeste do estado, nos últimos dias. Foram 50.000 kW/h desviados. Era o suficiente para abastecer trezentas casas. A ação foi realizada em conjunto com a Delegacia de Combate aos Crimes Contra Concessionárias de Serviços Público (DCCCCSP), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Departamento de Polícia Especializada (DPE), Departamento de Operações Especiais (Dioe) e Equatorial Pará.
Em quatro dias de ação policial, quinze flagrantes foram feitos. Entre os envolvidos estão donos de prédios comerciais e residenciais. De acordo com a Polícia Civil e informações da Equatorial Pará, os fiscais constataram diversas ligações clandestinas que eram feitas diretamente na rede da concessionária.
Isso contabilizava uma quantidade de energia menor que a consumida na hora da leitura. Os criminosos foram levados pela polícia até a delegacia onde prestaram depoimentos e em seguida autuados em flagrante por furto de energia onde responderão pelos crimes praticados.
Como denunciar?
A população pode denunciar o furto de energia elétrica pelo disque denúncia da Polícia Civil por meio do número 181 e direto para a Equatorial Pará, no telefone 0800 091 0196. Outra alternativa é pelo site da Equatorial ou presencialmente nas agências da companhia.
A ligação clandestina de energia elétrica é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, e pode gerar diversos prejuízos à sociedade como interrupção no fornecimento e oscilações no nível de tensão, além de causar acidentes graves e fatais como curtos-circuitos e morte por eletrocussão.
(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)
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