Secretário-Geral da ONU critica cerco de Israel em Gaza: ‘claras violações do direito humanitário’
A guerra entre Israel e Hamas foi desencadeada após o ataque do grupo terrorista ao território israelense, em 7 de outubro
Em seu discurso de abertura do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, secretário-geral do órgão internacional, criticou o cerco montado por Israel na Faixa de Gaza e a morte de civis nos ataques. Para ele, a região enfrenta “claras violações do direito humanitário”.
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"Nenhuma das partes em conflito está acima do direito humanitário internacional", declarou, exigindo um "cessar-fogo humanitário imediato" para aliviar "o sofrimento épico, tornar a entrega de ajuda mais fácil e segura e facilitar a libertação dos reféns”.
"Em um momento crucial como este, é importante ter princípios claros – começando pelo princípio fundamental de respeitar e proteger os civis", continuou Guterres, que condenou as ações de Israel. "Proteger civis não pode ser nunca os mandar para o sul onde não tem medicamentos, não tem combustível, não tem comida e nem água e então continuar bombardeando a região".
A guerra entre Israel e Hamas foi desencadeada após o ataque do grupo terrorista ao território israelense, em 7 de outubro. Na ocasião, centenas de civis de Israel foram mortos ou sequestrados pelos homens do Hamas.
Desde então, Israel vem bombardeando diariamente a Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 5 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde local. De acordo com António Guterres, 35 funcionários da ONU morreram em Gaza desde o início da guerra.
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