Israelense escapa de carro por mata sem asfalto de ataque do Hamas durante rave

Vítima disse que estava em um carro quando percebeu que se tratava de um ataque terrorista

O Liberal
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Uma cidadã israelense conseguiu sobreviver ao ataque do grupo Hamas, que invadiu uma rave no dia 7 de outubro, marcando o início de uma série de ataques terroristas. Shani Hadar, a sobrevivente, deu seu relato a um documentarista brasileiro, Gabriel Chaim, que o exibiu no programa "Fantástico" da TV Globo. Hadar também compartilhou sua história nas redes sociais.

Hadar descreveu que estava em um carro quando percebeu que se tratava de um ataque terrorista. Ela e uma amiga avistaram um membro do Hamas correndo atrás de seu veículo, portando uma arma.

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Informações sobre o ataque foram divulgadas por Israel. Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas, informou sobre o número de mortos

A israelense conseguiu escapar por uma região de campo não asfaltada, mas o carro foi atingido pelos extremistas. Em seu relato no Instagram, Shani descreveu a experiência: "Olhei para o lado e acelerei o carro o mais forte que pude. De repente, sinto uma dor aguda no meu ombro: 'Eles atiraram em mim!'"

Ferida, Hadar e sua amiga contataram familiares, a polícia e serviços de saúde em busca de ajuda. No entanto, ninguém conseguia acessar a área onde estavam.

Utilizando um robe da festa como torniquete para o ferimento de bala no ombro, as amigas continuaram tentando contatar autoridades de saúde, mas foram informadas de que a zona era considerada uma área de guerra.

Em um momento crítico, as duas foram detectadas por um drone do Hamas, desencadeando uma nova troca de tiros. As amigas buscaram abrigo sob o carro. Shani disse à amiga que fingiria estar morta se algum membro do Hamas se aproximasse.

Horas depois, as duas conseguiram estabelecer contato com um soldado israelense que passava pelo local, de acordo com o depoimento de Shani nas redes sociais. O soldado as aconselhou a sair do local com o carro, mesmo com a motorista ferida, conselho que deixou ambas em estado de choque, conforme relatou Hadar.

Shani e a amiga dirigiram até um posto do exército de Israel, onde finalmente conseguiram ajuda médica. Hadar permaneceu mais de 10 horas com o ferimento de bala sem tratamento adequado, dadas as condições remotas do local.

Segundo autoridades israelenses, o ataque resultou na morte de 260 pessoas, com vários reféns sendo levados pelo grupo Hamas. O evento de música eletrônica, organizado pelo Universo Paralello, contava com a participação de três mil pessoas.

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