Aumenta risco de asteroide colidir com a Terra, diz NASA: 'Estamos rastreando'
Um dos asteroides que se aproxima do planeta pode ter 100 metros de diâmetro
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O 2024 YR4 é um asteroide descoberto depois do Natal do ano passado, com chances reais de atingir a Terra. As chances dele colidir com o planeta quase dobraram depois que astrônomos da NASA, a agência espacial estadunidense, obtiveram mais informações sobre o corpo celeste.
Inicialmente, os cálculos davam conta que a probabilidade de impacto era de 1,3%, mas agora este número aumentou para 2,1%. Ainda assim, é possível que o YR4 atinja o planeta em 2032, durante mais uma passagem em sua órbita.
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Apesar do número parecer pequeno, uma chance de 2% é classificada como "incomum", de acordo com o engenheiro de navegação do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, Davide Farnocchia, conforme entrevista à ABC News.
Com base na escala de Torino, que considera os riscos de impacto de objetos astronômicos próximos à Terra, o YR4 é categorizado com um valor de três, numa escala de zero a dez, enquanto a maioria dos objetos espaciais é zero.
Conheça o asteroide 2024 YR4
O asteroide 2024 YR4 foi descoberto no final de dezembro quando se aproximou da Terra e ele pode ter entre 40 e 100 metros de diâmetro, tamanho suficiente para causar danos significativos se colidir com uma área populosa.
Sua órbita é alongada, que o faz ir até ao redor do Sol e próximo à Terra antes de seguir para longe, se aproximando das órbitas de Marte e Júpiter. Com essa órbita incomum, o asteroide ficará invisível a partir do segundo bimestre de 2028.
Um asteroide de tamanho similar explodiu sobre a Sibéria, destruindo árvores em uma área de aproximadamente 2.000 km², em 1908.
Os especialistas do mundo todo estão monitorando a movimentação do YR4, além de qualquer outro objeto que possa impactar o planeta. Os astrônomos buscam mais informações para estudar o YR4 antes que ele vá para longe.
Farnocchia afirmou que "não queremos correr riscos" e que "estamos rastreando este objeto todas as noites".
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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