Policiais são presos após fazerem sexo na frente dos filhos e venderem conteúdo na web
Brian DiBiasi foi expulso da polícia, enquanto Elizabeth DiBiasi está com situação indefinida; saiba mais
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Dois policiais foram presos no final de janeiro depois que fizeram sexo na frente dos dois filhos, filmar o ato e distribuir o conteúdo na internet. Brian DiBiasi, de 39 anos, e Elizabeth DiBiasi, de 42, tinham o costume de registrar a vida sexual. Acontece que as crianças aparecem nas mídias gravadas pelo casal. Depois que pagaram fiança, eles foram soltos na última sexta-feira (07/02).
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Brian compartilhou cerca de 36 arquivos entre fotos e vídeos de sexo explícito entre ele e a esposa, mas com os filhos próximo do local, numa plataforma. Após denúncia do ocorrido, o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas iniciou uma investigação. O procurador-geral de Nova Jersey, Matt Platkin, afirmou que a distribuição do material possivelmente era em troca de dinheiro e que num fórum da web, Brian "mencionou que crianças estavam presentes enquanto ele e sua esposa faziam sexo". O caso aconteceu no condado de Hamilton, no estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O policial enfrenta acusações de:
- Permitir que uma criança participe de um ato sexual para fins de fotografia ou filmagem;
- Envolvimento em conduta sexual prejudicial à moral de uma criança;
- Posse de menos de 1.000 itens de material de abuso sexual infantil;
- Distribuição de imagens de abuso sexual infantil;
- Posse desses materiais com intenção de distribuição.
Elizabeth foi acusada de envolvimento em conduta sexual que corrompe a moral de uma criança.
O procurador-geral afirmou: "Os crimes sexuais contra crianças estão entre os crimes mais sérios. É especialmente perturbador quando, como neste caso, os acusados são membros da polícia. Proteger as crianças desse tipo de dano duradouro é uma das nossas responsabilidades mais importantes".
Brian foi expulso da polícia depois de 21 anos de serviço, enquanto a situação de Elizabeth ainda está indefinida após 18 anos de serviço. Ele recebia cerca de US$ 136 mil (R$ 795 mil) anualmente.
O caso chamou a atenção do público e das autoridades locais. Assim, o prefeito de Hamilton, Jeff Martin, se manifestou: "Essas ações não são apenas abomináveis, mas também abalaram o senso de segurança e confiança da nossa comunidade naqueles que juraram nos proteger. Embora esses sentimentos sejam compreensíveis, deixe-me ser claro: as ações desprezíveis desses indivíduos não definem nossa comunidade ou a dedicação e integridade dos homens e mulheres que nos servem e nos protegem todos os dias".
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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