Relatório da Inteligência dos EUA indica que grupo palestino teria causado explosão em Hospital
Conselho de Segurança dos Estados Unidos afirma que está 'continuamente reunindo informações'
Uma análise inicial realizada por membros da inteligência dos Estados Unidos aponta que a explosão ocorrida em um hospital em Gaza pode ter sido desencadeada por um foguete de origem em um grupo palestino, conforme comunicado pela porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Adrienne Watson.
Adrienne afirmou: "Apesar de estarmos continuamente reunindo informações, nossa avaliação atual, baseada na análise de imagens aéreas e interceptações, sugere que Israel não é responsável pela explosão no hospital em Gaza".
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As agências de inteligência dos Estados Unidos consideraram um vídeo que mostrava o foguete proveniente de uma direção diferente das posições militares israelenses, conforme informado por autoridades ao jornal norte-americano "The New York Times".
Se essa conclusão for confirmada, ela contradirá a versão apresentada pelo governo de Gaza, que acusa Israel pela explosão.
Autoridades israelenses alegaram que o foguete foi disparado pela Jihad Islâmica Palestina, um grupo aliado do Hamas, embora este último negue a autoria.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou que 471 palestinos perderam a vida na explosão que atingiu um hospital na terça-feira.
No entanto, não há um consenso sobre o número de vítimas. O próprio Ministério da Saúde de Gaza divulgou números conflitantes: inicialmente, declarou em um comunicado que eram 200 mortos, mas posteriormente, o porta-voz da instituição, Ashraf al-Qidra, concedeu uma entrevista na qual mencionou que o número de mortos poderia chegar a 500.
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