ONU deve fazer investigação própria sobre autoria de ataque a hospital em Gaza
Hamas afirma que explosão foi provocada por Israel. Já o governo israelense acusa a Jihad Islâmica como responsável pelo episódio. Ataque matou cerca de 500 pessoas
Em meio a troca de acusações entre Hamas, Israel e Jihad Islâmica envolvendo a autoria do ataque ao hospital de Al-Ahli, na Faixa de Gaza, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que deve fazer uma investigação própria sobre o episódio. O hospital foi bombardeado na última terça-feira (17). De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 471 pessoas morreram e outras 342 ficaram feridas.
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Israel acusa a Jihad Islâmica como responsável pelo ataque e apresentou fotos e vídeos como “provas” de que o bombardeio na unidade de saúde foi provocado pelo grupo, após o disparo de um foguete de dentro da Faixa de Gaza ter fracassado. Já o Hamas acusa Israel, e afirma que o caso “revela o lado feio do inimigo e seu governo fascista e terrorista”.
“A ONU certamente irá querer fazer a sua própria investigação, e isso deve ser feito muito em breve e muito rapidamente”, declarou, em entrevista à CNN, o encarregado de assuntos humanitários do órgão, Martin Griffiths.
Ele observa que o direito humanitário internacional proíbe ataques aéreos em locais com instalações civis e infraestruturas civis. “É a segurança da ajuda, que é tão importante quanto a sua fiabilidade. Podemos fazê-lo, porque temos a ajuda, temos as pessoas, temos os caminhões e certamente temos vontade”, disse.
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