Israel divulga suposta conversa entre terroristas que provaria autoria de ataque a hospital; áudio
Governo israelense publicou o material como "prova" de que não seria autor do ataque que matou cerca de 500 pessoas em Gaza; segundo o país, Jihad Islâmica é responsável pelo atentado
O governo israelense divulgou, nesta quarta-feira (18), em suas redes sociais, um áudio de uma suposta ligação interceptada entre dois agentes do grupo terrorista Hamas, na qual eles conversam sobre o ataque desta terça-feira (17) contra o hospital al-Ahli, em Gaza, e que matou cerca de 500 pessoas. Para Israel, a conversa é uma prova de que o bombardeio na unidade de saúde foi provocado pela Jihad Islâmica Palestina - grupo menor e mais radical que frequentemente trabalha com o Hamas - após o disparo de um foguete de dentro da Faixa de Gaza ter fracassado.
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Na gravação, os supostos terroristas do Hamas falam sobre os danos causados pela explosão e um deles diz que “estão dizendo que pertence à Jihad Islâmica Palestina”. O outro questiona: “É nosso?”.
O homem, então, segue afirmando que "estão dizendo que os estilhaços do míssil são estilhaços locais e não como os estilhaços israelenses”, e que "atiraram vindo do cemitério atrás do hospital, e o tiro falhou e caiu sobre eles”.
De acordo com o porta-voz do Exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, a gravação foi verificada com outras fontes de inteligência para confirmar sua precisão. Ele afirma ainda que não houve ataques aéreos, terrestres ou navais no momento da explosão no hospital.
A Jihad Islâmica continua negando as alegações do governo israelense. Já o Hamas, afirma que Israel está tentando “em vão desmentir a sua comissão do massacre”, apresentando “uma narrativa falsa e divulgando-a através de propaganda flagrante e conversas que não tocam a realidade”.
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