Pitbull quase arranca braço de ladrão e família do suspeito pede morte do cachorro
Proprietários estavam dentro da residência quando o homem tentou invadir
Um suposto ladrão foi atacado por um pitbull ao tentar invadir uma residência no México, no último dia 7 deste mês. Após o acidente, a família do suspeito pediu publicamente que o animal, chamado Max, fosse sacrificado. Com informações do Uol.
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O cão quase arrancou o braço do homem, identificado como José Arbey, quando ele tentou invadir a residência de um casal em Chiapas. Os proprietários da casa foram surpreendidos com os gritos do suspeito.
Segundo o relato dos vizinhos, a tentativa de assalto foi frustrada pelo animal, pois José ficou "urrando de dor em meio a uma poça de sangue", declararam ao jornal El Espectador.
"O sujeito teve um descolamento parcial de um de seus braços, razão pela qual teve que ser transferido para um hospital de emergência", informaram as autoridades de Chiapas. Segundo a publicação, policiais se reuniram com familiares do suspeito, que exigiram que o cão seja sacrificado, por ser "um perigo para a profissão que Arbey exerce".
Milhares de mexicanos se manifestaram nas redes sociais com críticas ao pedido da família do suspeito e apelos para que as autoridades não sacrificassem o animal, que ele estaria cumprindo apenas a missão a qual lhe foi dada: cuidar da casa.
Diante das manifestações e sem argumentos para o sacrifício, as autoridades de Copoya decidiram não sacrificar o cão. O diretor de Proteção contra Risco Sanitário Municipal, Alfredo Ruíz Coutiño, confirmou que o cão não seria sacrificado pelo trabalho de defesa que fez para cuidar de sua casa e de seus donos.
"Esta autarquia não contempla tal situação no seu procedimento, pois a agressão ocorreu dentro do domicílio de terceiros e a pessoa entrou sem autorização", afirmou. Ainda de acordo com o diretor, a instituição não encontrou argumentos para sacrificar o animal. "A única questão que nos preocupa é descartar a possibilidade de o cão ter raiva. Por regulamento, 10 dias após a agressão examinaremos o animal. Se ele estiver em condições ideais, não apresentar nenhum sintoma, característico do vírus da raiva, encerramos nosso processo", concluiu.
(Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)
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