Pitbull pode ser retirado do condomínio onde vive com tutora por ‘preconceito com a raça'; entenda
O pitbull Loki, de cinco anos, está sendo obrigada pela Justiça a deixar o local onde mora por ser de uma raça "perigosa"
Um pitbull está sendo obrigado pela Justiça a deixar o condomínio onde mora com a tutora por “apresentar perigo" aos vizinhos, em João Pessoa (PB). Dona do Loki, a empresária Cris Atala afirmou que a decisão da autoridade foi baseada em “preconceito” com raça do cão, já conseguiu provar que o cachorro não oferece perigo a ninguém. O animal já foi ameaçado de ser morto a tiros se não cumprir com o acordo. O cãozinho tem cinco anos.
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Em entrevista ao G1 Paraíba, a tutora contou que, além de Loki ser de porte médio, o animal costuma circular nas áreas comuns do condomínio sempre acompanhado por um adulto e um guia, coleira ou enforcador. Mesmo assim, o condomínio onde a empresária mora registrou o pedido de saída do animal.
Segundo o documento do regime interno, é proibida a criação de cachorros de raça grande e feroz. Na decisão da 11ª Vara Cível da Capital, a juíza Daniela Falcão Azevedo entendeu que “os cães da raça Pit Bull têm reconhecida potencialidade lesiva, mostrando-se adequado o seu afastamento das dependências condominiais”. Também foi reforçado no documento que estes tipos de cães, mesmo quando carinhosos, podem vir a atacar pessoas.
(Estagiária Amanda Martins, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Ana Carolina Matos)
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