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Na Venezuela, urnas fecham com atraso e oposição pede que eleitores acompanhem apuração em seções

María Corina Machado fez um apelo aos eleitores para que permanecessem nas seções eleitorais e acompanhassem a contagem dos votos.

Gabi Gutierrez
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A votação nas eleições presidenciais da Venezuela foi encerrada neste domingo (28) às 19h (20h em Brasília), uma hora além do horário oficial, devido a atrasos em algumas seções eleitorais. Esta eleição, considerada histórica por potencialmente pôr fim a 25 anos de chavismo, conta com a disputa entre o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato, e o diplomata Edmundo González, principal nome da oposição. González substituiu a líder María Corina Machado, que foi impedida de concorrer pela Justiça, na coalizão Plataforma Unitária.

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Após o encerramento da votação, María Corina Machado, acompanhada por Edmundo González, fez um apelo aos eleitores para que permanecessem nas seções eleitorais e acompanhassem a contagem dos votos, um direito assegurado por lei. María Corina destacou a importância da vigilância, afirmando: "Venezuelanos, continuem em seus centros de votação em vigília. Lutamos todos estes anos para este dia, estes são os minutos cruciais, as horas decisivas. Necessitamos que todos os venezuelanos estejam nos seus centros de votação acompanhando." Ela também mencionou que a coalizão já estava recebendo as atas de votação das urnas e que "todos os estados estão batendo recorde" de comparecimento.

María Corina classificou o processo eleitoral como uma "jornada cívica única", elogiando o fato de que houve poucos casos de violência ao longo do dia. Ela enfatizou: "Esta tem sido uma jornada cívica única. Lutamos e trabalhamos por um momento que chegou, apesar dos obstáculos. Tivemos muitos poucos casos de violência." A líder opositora também enfatizou a importância da presença física dos eleitores nas seções para garantir a transparência do processo.

Edmundo González também expressou otimismo em relação às parciais e fez um chamado para que as testemunhas permaneçam nos centros de votação até que recebam as atas. "Tivemos uma jornada de participação em massa, jamais vista nos últimos anos. Pedimos as testemunhas que fiquem nos centros de votação até que recebam as atas de votação," disse González. Ele se mostrou satisfeito com as expectativas relacionadas aos resultados, destacando a mobilização popular como um fator positivo.

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