'Vou respeitar o resultado oficial', declara Maduro sobre eleições na Venezuela
O líder venezualo votou na manhã deste domingo antes da abertura oficial das urnas
O líder venezuelano e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, votou na manhã deste domingo (28/7) em um colégio na capital da Venezuela, Caracas, poucos minutos após a abertura das urnas. Ele afirmou que a campanha presidencial no país foi livre e aberta, apesar das críticas internacionais de perseguição a opositores do governo.
Maduro garantiu que trabalhará pela paz e pelo crescimento econômico, com o objetivo de tornar a Venezuela menos dependente dos rendimentos do petróleo.
"O único candidato perseguido fui eu, Nicolás Maduro Moros. Perseguido internacionalmente, pelos poderes do mundo. Teve paz. Nenhum incidente eleitoral. Não deram nem um tapa em um candidato. É assim em toda a América Latina? Não. Ontem, eu falei com delegados internacionais e me falavam de casos de outros países em que tem dezenas de candidatos assassinados. Graças a Deus na Venezuela temos um país coeso e em paz", declarou.
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As últimas pesquisas de opinião mostram o atual líder atrás por mais de trinta pontos percentuais. Em conversa com jornalistas, Maduro prometeu reconhecer "o que quer que seja que os juízes eleitorais digam. Não apenas reconhecerei, como defenderei o resultado".
O candidato da oposição, Edmundo Gonzalez, é um ex-diplomata de 74 anos, tem recebido apoio de alguns antigos apoiadores do partido no poder, mas a oposição e os observadores questionaram a justiça do processo eleitoral, citando decisões das autoridades eleitorais e detenções de funcionários da oposição como possíveis obstáculos à votação justa.
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