Singapura executa mulher pela primeira vez em quase 20 anos
A última morte, por enforcamento, foi a da cabeleireira Yen May Woe, de 36 anos, também por tráfico, em 2004
Uma mulher de 45 anos que havia sido condenada à morte há cinco anos por tráfico de drogas foi executada nesta sexta-feira (28) em Singapura. Este é o primeiro caso de execução feminina em quase duas décadas no país.
Considerada culpada por posse de cerca de 30 gramas de heroína para fins de tráfico, Saridewi Binte Djamani foi enforcada, de acordo com o Coletivo de Justiça Transformativa (TJC), organização não governamental que monitora casos no corredor da morte e trabalha para tentar evitar novas execuções.
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O enforcamento da cabeleireira Yen May Woe, de 36 anos, também por tráfico, foi a última execução de uma mulher em Singapura, em 2004. Em 1995, a cidadã portuguesa Angel Mou Pui-Peng, de 25 anos, nascida em Macau, no sul da China, foi morta depois de condenação pelo mesmo motivo.
Singapura é um dos países com as leis antidrogas mais rígidas do mundo. Ao menos 13 pessoas foram enforcadas desde que o governo retomou as execuções, suspensas por dois anos devido à covid-19.
Alvo de críticas internacionais por execuções de prisioneiros condenados por tráfico de drogas, a nação asiática, no entanto, alega utilizar a pena de morte como forma de coibir esse tipo de crime e sustenta que "seus processos judiciais ocorrem com lisura", segundo relato do jornal The Guardian.
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