Homem que tratava obesidade com Ozempic descobre tumor de 27kg na barriga
O tumor foi revelado enquanto o homem era preparado para uma cirurgia de redução do estômago
Diagnosticado com obesidade há mais de 10 anos, um homem descobriu que na verdade estava com um tumor de 27kg no estômago. O alemão Thomas Kraut, de 59 anos, relatou que chegou a ser recomendado a usar Ozempic para perder peso.
Ao 'NY Post' , Kraut contou que notou alguns problemas de saúde, e seu estômago crescendo cada vez mais, em 2011, após se mudar para Noruega. No ano seguinte, ele foi diagnosticado com diabetes tipo 2 e obesidade. “Fui de médico em médico, e minha barriga continuava crescendo. Os médicos só falavam sobre excesso de peso e diabetes. Cheguei a participar de cursos de nutrição e de condicionamento físico por vários anos”, disse.
No entanto, 12 anos depois, enquanto o preparavam para uma cirurgia de redução do estômago, a equipe médica descobriu que a superfície dura do estômago do homem não era gordura, mas um tumor maligno gigante. "Eu tinha perdido tanto peso com a mudança na dieta e Ozempic que meu rosto e braços estavam muito finos. Só meu estômago estava enorme. O médico até disse que eu estava realmente desnutrido”, revelou ao veículo norte-americano.
Após receber o diagnóstico correto, Thomas foi submetido a uma operação para remover o enorme tumor, que era composto de múltiplas áreas cancerosas menores cercadas por gordura. A cirurgia foi realizada em 26 de setembro de 2023, em um hospital em Oslo, Noruega.
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O câncer pesava 27 kg e tinha 52 centímetros de diâmetro. Parte do intestino delgado e rim direito de Thomas foram afetados pelo tumor e precisaram ser removidos durante a cirurgia. "Foi um verdadeiro choque para mim. O tumor estava se alimentando do meu rim", desabafou o homem.
Depois do episódio, Kraut entrou com uma ação judicial contra os médicos que não conseguiram diagnosticar o tumor nos últimos 12 anos. No entanto, a ação não foi adiante porque os profissionais de saúde alegaram que o tumor era raro, dificultando que fosse detectado.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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