Empresa de Elon Musk faz primeiro implante de chip em cérebro humano
Bilionário afirma que primeiro produto da Neuralink permitiria que um ser humano controlasse um telefone ou computador “apenas pensando”
O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, informou nesta segunda-feira (29) que uma de suas empresas, a Neuralink, colocou seu primeiro dispositivo em um paciente, neste domingo (28). O objetivo do produto, denominado Telepathy, é permitir que um ser humano controlasse um telefone ou computador “apenas pensando”. Segundo Musk, os primeiros usuários serão aqueles que perderam o movimento de seus membros.
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“Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um datilógrafo ou leiloeiro. Esse é o objetivo", escreveu o bilionário em sua conta na plataforma X (antigo Twitter).
Em maio do ano passado, a Food and Drug Administration (FDA, o órgão regulador americano para medicamentos e alimentos), autorizou Neuralink a iniciar testes em humanos. No próprio site, a empresa informa que seu primeiro teste clínico está aberto para recrutamento e é voltado a pessoas com uso limitado ou sem uso das duas mãos devido a uma lesão na medula espinhal cervical, ou à esclerose lateral amiotrófica.
“Esse estudo envolve a colocação de um pequeno implante cosmeticamente invisível em uma parte do cérebro que planeja os movimentos”, diz texto, acrescentando que o dispositivo foi projetado "para interpretar a atividade neural de uma pessoa, de modo que ela possa operar um computador ou smartphone simplesmente com a intenção de se mover - não são necessários fios ou movimentos físicos".
O empresário e a Neuralink não deram mais detalhes sobre quem recebeu o primeiro implante ou se ele estava funcionando. A empresa trabalha para desenvolver interfaces de computador que possam ser implantadas em cérebros humanos. Musk chegou a anunciar, em novembro de 2022, que a Neuralink começaria a fazer testes em humanos em um período de seis meses. Na ocasião, a empresa exibiu um vídeo que supostamente mostrava dois macacos movendo cursores de computador com seus cérebros, por meio de seu produto.
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