Janja e Elon Musk trocam farpas no X após conta da primeira-dama ser invadida

Dono do X sugeriu que plataforma não é responsável quando invasor 'adivinha' senha; Janja acusou empresa de demorar para sanar problema

O Liberal
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A primeira-dama Janja Lula da Silva acusou Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), de “minimizar” a gravidade da invasão de seu perfil na rede social. As declarações foram dadas nesta quarta-feira (20).

Após Janja ameaçar processar o X e dizer que a empresa lucrava com episódios como esse, Musk rebateu: "Não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail dela é nossa responsabilidade".

A conta de Janja foi invadida na semana passada por um jovem de 17 anos, morador do Distrito Federal, que foi identificado pela Polícia Federal. O invasor ficou com o perfil sob seu comando por cerca de uma hora e meia, período no qual postou várias mensagens de ódio contra a primeira-dama.

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Durante uma transmissão ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (19), Janja disse que pretende processar a plataforma. "Por uma hora e meia, o 'seu' Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque", disse.

Nesta quarta, após o comentário do dono do X, a primeira-dama voltou ao assunto. "Não me surpreende o tom irônico do Sr Elon Musk depois da minha fala sobre processar sua plataforma. Ele minimiza um acontecimento grave que não atinge só a mim, mas sim a milhares de mulheres dentro da sua plataforma todos os dias", afirmou, em nota.

"Eu não disse que é responsabilidade do X 'alguém adivinhar' a senha da minha conta, mas deveria ser responsabilidade da plataforma agir o mais rápido possível quando crimes são cometidos dentro dela. É, ou deveria ser, responsabilidade da plataforma agir para congelar mais rapidamente uma conta quando se é detectada e denunciada a disseminação de ódio dentro dela", disse Janja.

Ela afirmou estar usando sua "visibilidade" para "trazer à tona a responsabilização das plataformas com relação aos crimes que acontecem dentro delas e à monetização dessas grandes empresas, que seguem lucrando e enriquecendo seus donos em cima do discurso de ódio às mulheres".

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