Criança nasce sem pênis e faz xixi pelo ânus; confira

O recém-nascido possui afalia, uma condição caracterizada pela ausência do falo, que se apresenta em um a cada 30 milhões de embriões

Maiza Santos

Um menino iraniano nasceu com uma condição rara em que o pênis, órgão genital masculino, não se desenvolve. A situação surpreendente assustou os médicos e a mãe do bebê, uma vez que a mulher relata ter tido uma gravidez sem complicações e aparentemente saudável. O caso foi relatado na revista médica Radiology Case Reports. Entenda.

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De acordo com os médicos, o bebê nasceu com afalia, uma má formação que impede o desenvolvimento do falo (pênis ou clitóris, dependendo do sexo da criança). No entanto, apesar de não ter o órgão reprodutor e excretor masculino, a criança possui testículos e escroto, sendo classificada como do sexo masculino.

Com a má-formação, o sistema urinário do bebê é conectado ao reto. Sendo assim, a criança urina pelo ânus. Segundo os médicos que o atenderam e acompanham o menino, ele nasceu em ótimo estado de saúde.

A equipe médica realizou exames por mais de um ano após o nascimento da criança para entender como funciona o sistema urinário raro do paciente. Por meio de exames de imagem, foi identificado que o menino possui uma fístula, ou seja, uma ligação anormal entre a bexiga e o reto - que fica no final do intestino.

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image Exames de imagem do recém-nascido (Reprodução: Radiology Case Reports)

Intersexual

De acordo com estudos, a afalia afeta uma criança a cada 30 milhões e existem menos de 100 casos relatados em estudos médicos. Pessoas com essa condição são conhecidas biologicamente como intersexuais - no passado, era usado o termo hermafrodita.

Mesmo que seja possível realizar procedimentos cirúrgicos para construir um pênis e uma uretra na criança, os médicos que atenderam o menino sugeriram que ele passe por um tratamento de mudança de sexo e uma cirurgia de feminização - quando se cria uma vagina.

Além disso, a equipe recomendou que a criança receba o hormônio estrogênio durante a puberdade para impedir mudanças no corpo como a presença de pelos faciais e o engrossamento da voz, a fim de estar de acordo com o gênero feminino. O relato de caso não traz informações sobre a decisão da família.

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Adna Figueira)

 

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