Autoridades de inteligência dos EUA afirmam que TikTok pode interferir nas eleições
Legisladores americanos alegam que a plataforma representa uma potencial ameaça à segurança nacional
A diretora de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Avril Haines, afirmou que “não se pode descartar” a possibilidade do TikTok ser usado pelo governo chinês para influenciar as eleições norte-americanas deste ano. A declaração foi feita para legisladores na última terça-feira (12).
Na mesma ocasião, o diretor do Departamento Federal de Investigação (tradução do inglês para FBI), Christopher Wray, afirmou que é “extraordinariamente difícil de detectar a capacidade de conduzir operações de influência” do TikTok. “Isso que o torna um risco tão pernicioso”.
Na quarta-feira (13), a Câmara dos EUA aprovou um projeto de lei que pode proibir a plataforma no país, caso ela não fosse desvinculada da empresa-mãe chinesa, a ByteDance.
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Em nota à CNN, um porta-voz do TikTok declarou que a plataforma implementa medidas de forma regular “contra comportamentos enganosos, incluindo redes de influência secretas em todo o mundo”. Ele afirmou que a empresa “tem sido transparente” ao denunciar publicamente essas ações maliciosas.
A empresa, diz o comunicado, protegeu a plataforma “durante mais de 150 eleições em todo o mundo e continua a trabalhar com comissões eleitorais, especialistas e profissionais de checagem de fatos para salvaguardar a comunidade durante este ano eleitoral histórico”.
O texto aprovado na Câmara ainda precisa do aval do Senado e receber a sanção do presidente dos EUA, Joe Biden, para se tornar lei.
Para os legisladores dos EUA que apoiaram o projeto, o TikTok representa uma potencial ameaça à segurança nacional.
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