Assassino condenado sobrevive à injeção letal e tem nova execução decretada
Com a primeira tentativa falha, os advogados do preso entraram com uma ação federal alegando que o estado havia violado os direitos do assassino, que o protegia de punições cruéis
O responsável por assassinar brutalmente três colegas de trabalho, Alan Eugene Miller, sobreviveu a primeira tentativa de execução por injeção letal, realizada no dia 22 de setembro, e passará por um novo método para que o processo seja finalizado.
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Segundo informações do Daily Star e The Mirror, divulgadas pelo portal Hugo Gloss, Alan Eugene assassinou três homens no local de trabalho, em 1999. A equipe médica realizou pelo menos 18 tentativas para encontrar uma veia para administrar a substância letal, enquanto, segundo seus advogados, ele se contornava de dor.
Com a primeira tentativa falha, os advogados do preso entraram com uma ação federal contra os funcionários em outubro deste ano, alegando que o estado havia violado os direitos do assassino, que o protegia de punições cruéis.
"O Sr. Miller podia sentir suas veias sendo empurradas dentro de seu corpo por agulhas. Nauseado, desorientado, confuso e com medo de saber se ele estava prestes a ser morto… sangue estava vazando de alguns de seus ferimentos", relatou a equipe jurídica do condenado, afirmando que ele experimentou uma "angústia mental e física".
Na última segunda-feira (28), em uma decisão judicial, o Estado do Alabama e os advogados de Alan Eugene concordaram em não realizar uma segunda tentativa de injeção letal e irão utilizar um método por hipóxia de nitrogênio gasoso letal. Procedimento que nunca foi utilizado no Alabama e ainda não existe um protocolo de uso.
(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web em Oliberal.com)
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