Empresa é acusada de aplicar golpes em Belém

Polícia Civil investiga o caso; crime pode ser denunciado por meio do 190

Carolina Mota
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Uma empresa de assessoria financeira está sendo investigada pelo crime de estelionato, em Belém. Conhecida como Grupo Sax, a firma aplicou golpes em cerca de 40 pessoas, segundo relatos. A Polícia Civil do Pará acompanha o caso e segue com investigações.

As vítimas, funcionários federais, em maioria, têm valores descontados mensalmente das contas desde a contratação do serviço. A Sax prometia uma redução nos valores das parcelas de empréstimos feitos anteriormente pelos funcionários em diversos bancos, por meio de um novo empréstimo consignado.

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A empresa atuava há mais de três anos em Belém, o que gerou credibilidade em quem assinou o serviço, como uma das vítimas que optou por não se identificar, que está tendo um prejuízo de quase R$6 mil por mês, descontados no contra-cheque.

"O banco leva quase todo o meu salário", afirmou, sendo este o mesmo relato de outras vítimas que entraram em contato com a equipe do Eu Repórter.
 
Denunciantes alegam que se deram conta do golpe quando procuraram a agência financeira em outubro deste ano e se depararam com as portas fechadas. "O local estava fechado e ninguém atendia nos números informados. Até funcionários da empresa ficaram sem saber o que fazer", afirmam relatos.

Não é a primeira vez que o Grupo Liberal recebe denúncias sobre o Grupo Sax sobre a mesma questão. Em outubro deste ano, uma matéria foi publicada relatando outros casos.

A reportagem procurou o Grupo Sax para mais esclarecimentos mas não obete retorno até o fechamento da matéria.

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O crime de estelionato está previsto no Código Penal Brasileiro com pena de um a cinco anos de reclusão e multa para quem cometer a prática ilegal, dependendo da gravidade.

Para denunciar, a Polícia Militar pode ser acionada por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop), na Região Metropolitana de Belém, ou o Núcleo Integrado de Operações (Niop), nos interiores do Estado, ligando para o 190.

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(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Mariana Azevedo)

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