Micose e noites em claro: Ídolo do Remo detalha situação às vésperas do Re-Pa e relembra falhas na Série C
Jogador revelou problemas de micose com o grupo e informou que a situação pesou no dia da partida contra o Paysandu
Dois meses após falhar duas vezes no clássico contra o Paysandu, na Série C do Campeonato Brasileiro, o goleiro do Remo, Vinícius, falou sobre os problemas no clássico Re-Pa, no empate de 2 a 2. Em entrevista ao canal “Chaves Remista”, o camisa 1 do Leão revelou que ficou três noites sem dormir antes do clássico, por causa de micose nas pernas, ocasionadas por fezes de gato e cachorros, após treino em um campo cedido por um parceiro do clube.
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O jogador falou sobre outras falhas ocorridas no decorrer da competição e revelou que a micose afetou todos os goleiros do clube e teve que encarar a situação de jogar, já que não tinha outra alternativa.
“Infelizmente fomos treinar em um campo afastado de Belém. Treinamos normal, quando cheguei em casa, à noite, começou uma coceira insuportável nas duas pernas. Olhei a perna, estava toda ‘empolada’, vermelha e cheia de feridas e passei a noite em claro. Cheguei ao clube e todos os goleiros estavam com o mesmo problema, ‘larva migrans’, ‘cobreiro’, ‘bicheira’, ocasionado por xixi de cachorro, gato, bosta de cachorro. Fomos treinar e não conseguimos visualizar (as fezes) no campo, as costas do Zé Carlos estava assim, Yago Darub também. Fiquei quarta, quinta, sexta e sábado sem dormir, com uma coceira insuportável. Só fui medicado no sábado pela manhã, não consegui treinar, estava com uma dor de cabeça insuportável, exausto e infelizmente tomei um remédio para poder dormir, que não poderia ter tomado, que ocasiona sonolência e fomos para o jogo assim desse jeito, sem condições”, disse.
Veja como ficou a perna do jogador
O ídolo azulino afirmou que as falhas no jogo contra o Paysandu ocorreram por influência do problema que estava passando e que as tomadas de decisões foram equivocadas.
“O Zé Carlos passou pelas mesmas dificuldades, o mesmo problema, e fui para o jogo, já estava jogando e não tinha problema. Mas poderia errar, normal, acontece e faz parte da nossa profissão, mas isso foi um fator agravante que influenciou muito nas minhas tomadas de decisões, tanto no primeiro, quanto no segundo gol. No primeiro gol, além da bola ter desviado, mas era uma bola que dava para reagir melhor. O segundo foi uma decisão totalmente errada, uma bola que eu tinha que dar sequência e espalmar para longe e fui tentar segurar”, comentou.
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Sem exposição
O atleta não quis expor o Remo e nem o parceiro do clube, dono da campo, em um momento delicado, por isso permaneceu calado recebendo as críticas dos torcedores.
“Naquela ocasião os torcedores não sabiam, criticaram, mas eles não sabem o que passa lá dentro, então não fico chateado com a cobrança do torcedor. Não quis expor, pois iria expor o clube em um momento difícil, seria um caso de ‘desculpa’, joguei e assumo o risco, mas não queria passar isso como desculpa. A pessoa liberou o campo de bom grado para nós, infelizmente ocorreu isso, poderia pegar mal para o dono do campo, semana do Re-Pa, treino no gramado e todos ficam com isso (lesões)”, finalizou.
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