Candidato à presidência do Remo, Tonhão quer gestão progressista: 'Seremos ousados desde o começo'

Em entrevista ao Último Lance, o candidato da situação pela chapa 'Remo Mais Forte' comentou vários aspectos que pretende manter ou mudar durante os três anos de gestão, caso seja eleito no próximo dia 12

Luiz Guilherme Ramos
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"O Remo precisa de uma dedicação full time e hoje eu estou em condições". Com essa frase, o candidato à presidência do Clube do Remo, Antônio Carlos Teixeira, o "Tonhão", começou a entrevista aos jornalistas Luiz Moura, André Junior e Michel Anderson, no videocast Último Lance, do Grupo Liberal. Tonhão é o terceiro entrevistado da série com os candidatos que disputam as eleições do clube, marcadas para o próximo dia 12.

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A primeira medida, se eleito, é acabar de vez com os apaniguados, que, segundo ele, atravancam a guinada ao profissionalismo. "Não vou ter diretor estatutário, amigo de presidente, parente de presidente. Vai ser uma estrutura altamente profissional, com presidente, dois vices e a estrutura de futebol, CEO, gerente executivo, comissão técnica e a parte de supervisão logística. Hoje, diferente de antes, você trabalhava como supervisor. Hoje o Remo tem uma estrutura que dá condições da gente fazer um bom trabalho. Não podemos ser amadores, com diretor amigo, simpatizante do presidente. Isso não vai acontecer mais", garante.

Confira a entrevista completa:

Como sucessor natural do presidente Fábio Bentes, que teve a gestão marcada pelo pagamento integral das dívidas trabalhistas, ele espera manter os compromissos financeiros, agora com fôlego para investimentos mais robustos, sobretudo no futebol. "Vamos continuar agora focados em pagar a nossa dívida junto a justiça cível e às dívidas tributárias. Particularmente, será uma felicidade muito grande. Sempre peguei o Remo numa situação de crise. Inclusive acho que o trabalho de saneamento do clube contribuiu para o surgimento de várias candidaturas", avalia.

Sobre o futebol, carro feche da instituição, Tonhão revelou que tem nomes para gerir o departamento, incluindo a palavra do técnico Ricardo Catalá para o retorno em uma eventual vitória nas urnas, faltando apenas fechar com o executivo de futebol, que, segundo ele, “é mais difícil”.

Ainda no aspecto da bola, Tonhão espera contar com a integração total de setores próximos, principalmente da base. "Vamos fazer um trabalho de integração. Teremos um profissional ligado à comissão técnica, não só na base, mas também no salão, um profissional local. Dentro deste projeto, teremos de seis a oito jogadores da base dentro do plantel do clube Se eles vão jogar ou não cabe ao treinador".

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Sobre o Baenão, o candidato diz ter investimento garantido. "Uma empresa privada está em conversa com o clube, para construir um complexo de camarotes e cadeiras, aumento de 4 a 5 mil pessoas. No Carrossel existe o interesse de uma empresa do ramo hoteleiro de fazer duas torres, já visando a COP 30. Esse formato será discutido após as eleições, caso sejamos eleitos".

Tonhão apresentou seus planos para o aumento do quadro de associados, expectativa para as competições do próximo ano, mas evitou falar em nomes. Quanto ao CT, o candidato revela uma outra parceria que já vem ocorrendo e pode ser mantida e ampliada. “Pretendemos continuar a parceria por mais três anos e investir em refeitório e acomodação”.

Os investimentos, segundo ele, devem passar também pela sede social, que abriga dezenas de modalidades esportivas, a maior parte dela olímpicas. Quanto ao futebol, o candidato reforçou a necessidade de se montar um grupo forte desde o início do ano, dada as dificuldades naturais de mercado ao longo da temporada, quando o clube vai entrando nas competições nacionais, que financeiramente são mais atrativas. Tonhão estima uma folha para a Série C acima de 1 milhão de reais.

Em caso de acesso, segundo ele, o assunto SAF finalmente poderá ser estudado. "A SAF está sendo estudada. Existe uma empresa de fora que está fazendo um diagnóstico para apresentar um resultado lá na frente. Particularmente, o único modelo de SAF que me agradou foi a do fortaleza, mas isso na minha opinião, precisa de um estudo mais detalhado. Não vejo para agora, e sim mais para frente", completou.

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