Vandick e Ari Barros: uma dupla de sucesso na caminhada do Paysandu rumo à Série B
Os dois profissionais são parte da engrenagem que alçou o bicolor paraense de volta à Série B após cinco anos, reeditando uma parceria que começou lá atrás, no período áureo do clube, no início dos anos 2000
Por trás do acesso bicolor, uma gama de profissionais trabalharam diariamente para proporcionar ao torcedor uma conquista há muito aguardada. Uma engrenagem que funciona a várias mãos, mas conta, em especial, com uma dupla de peso, que vem reeditando uma parceria de sucesso no próprio clube, hoje renovada e com maior gás para a temporada de 2024: Vandick Lima, Diretor-Geral de Futebol, e Ari Barros, Executivo de Futebol.
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Os dois profissionais têm uma relação antiga. Ambos subiram juntos, ainda como atletas, com o Paysandu em 2001. Veterano, Vandick dava os primeiros passos para se tornar um ídolo bicolor enquanto Ari era um jovem zagueiro, de 23 anos, que ganhou poucas oportunidades de entrar em campo. "O Vandick eu conheço há vários anos. Um ser humano com um coração gigante. Só olhar o histórico dele. Foi vereador, trabalhou com muitas pessoas e ajudou todas. Foi fundamental na minha chegada por aqui. Ele era o executivo e eu cheguei para sentar na cadeira que ele ocupava. O Vandick tem uma comunicação muito boa e a lealdade está acima de tudo", ressalta Ari.
A dupla se reencontrou na Curuzu, 22 anos depois, em papéis diferentes: o defensor virou Executivo e o artilheiro assumiu a Direção-Geral do futebol alviceleste, fortalecendo uma parceria de longas datas. "Eu conheci Ari quando eu jogava no Treze da Paraíba e ele era da escolinha. Depois nos reencontramos em 2001 aqui no Paysandu e desde então mantivemos sempre contato. Posso dizer que é um grande amigo que o futebol me deu. Fiquei muito feliz com a renovação do contrato dele e vamos tentar oferecer sempre o melhor pra nossa comissão técnica continuar fazendo esse trabalho maravilhoso que fez esse ano", devolve o ídolo.
Sucesso dentro e fora do gramado de jogo
A parceria, mais uma vez, deu certo. Ambos tiveram atuação importante no acesso garantido pelo clube para a Série B de 2024. Foram protagonistas nos bastidores do clube, com o apoio fundamental do técnico Hélio dos Anjos, contratado em um momento onde o clube caminhava com dificuldades na Série C, após duas passagens mal sucedidas de Márcio Fernandes e Marquinhos Santos, que por pouco não deixaram o time por mais uma temporada na terceira divisão. Passado o susto, ambos projetam uma temporada de muito trabalho, sem esquecer das dificuldades naturais que o futebol traz.
SAIBA MAIS
"O começo foi muito difícil mas com muito trabalho e esforço de todos, do apoio que a diretoria sempre nos deu, conseguimos alcançar o grande objetivo do ano. Procurei atender às reivindicações dos atletas e comissão para que o trabalho tivesse sempre o melhor resultado", avalia Vandick, enquanto o colega lembra da chegada ao clube, no início da temporada, com a árdua missão de substituir o ex-colega de time. "A minha chegada aqui foi muito difícil. O clube não vivia um momento muito agradável, não vinha o resultado desejado por parte de todos. Aí houve uma reformulação gigante, onde tivemos que mudar muitos atletas, a comissão e novamente a comissão técnica, até a chegada do Hélio, onde tudo se estabilizou, abriu a semana de treinos, aprimorar parte física, técnica e tática, além de alguns atletas que chegaram, que foram fundamentais nesse processo".
O resultado dessa união todo mundo conhece. O Paysandu conquistou o acesso à Série B, o terceiro na carreira de Vandick somente com o Paysandu. O primeiro veio como atleta, em 2001, o segundo como presidente, em 2014, e o terceiro como diretor-geral, no qual Ari vem logo atrás, como diretor-executivo. Ambos têm o desejo de manter a escrita, valorizando cada conquista e, acima de tudo, a história do maior campeão da Amazônia.
"Um clube com a grandeza do Paysandu vai entrar nas competições sempre pensando em chegar na frente. Teremos uma série B que é muito difícil, porém vamos tentar sempre chegar na frente", define Vandick, comungando da mesma ideia de seu companheiro. O Paysandu é um clube centenário, gigante, de grandes histórias e conquistas. Tudo que for disputar não pode ir apenas por ir. Precisamos estar focados, trabalhar diariamente, indo ao mercado. Alguns jogadores que estão sendo contatados estão no G4, G8 , na expectativa se sobe ou não. Isso acaba segurando um pouco o fechamento das propostas, mas estamos no mercado para fazer o que for preciso para montar um time forte, competitivo, para dar alegria ao nosso torcedor, buscando o título estadual, copa verde, avançar bem na copa do brasil e ser postulante ao acesso à série A", concluiu.
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