Esli Garcia pede 'calma e paciência' à torcida do Paysandu antes de definir futuro no futebol
O artilheiro do time na Série B tem contrato encerrando no fim deste mês e sua permanência no clube é alvo de muita especulação
Esli Garcia disputou 44 partidas em 2024, marcou 13 gols e, embora não seja o maior artilheiro do clube, ficando atrás de Nicolas, com 20, sem dúvida ele encerrou a temporada maior do que começou. A saga do jogador venezuelano que veio ao Brasil com o sonho de se firmar no futebol local continua e, ao que tudo indica, pode estar longe do fim. O sucesso de Esli no Paysandu vem mexendo com a torcida e o próprio clube, que ainda não decidiu o que fazer com o jogador, que começa a virar alvo de outros clubes.
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A permanência do atleta dependia da situação bicolor na Série B e por isso pouco se falou no assunto. O Paysandu tenta a concretizar a compra definitiva do atleta, junto ao Deportivo Táchira (VEN), clube que detém seus direitos federativos. O Papão possui a preferência na compra, que gira em torno de 300 mil euros, algo em torno de R$ 1,8 milhão, mas esse montante ainda necessita de maior certeza, ao que tudo indica.
Se nos bastidores o negócio vai caminhando, no gramado o ano encerra com uma grande conquista, a permanência do time na Série B. "Não fizemos um torneio perfeito, mas eu e meus companheiros sempre trabalhamos duro para conquistar grandes coisas. O nosso grande objetivo era ficar na Série B, e conseguimos. Sei que as coisas não são simples, mas tivemos a força necessária para alcançar essa permanência. Agora, estamos desfrutando dessa alegria. Fizemos bons jogos. Todos nós queremos vencer e encerrar esta temporada com muita responsabilidade e seriedade", acredita o atacante, que, volta e meia é questionado sobre sua permanência no clube.
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"Estou pensando no meu futuro. Quero pensar bem no que vou fazer. Preciso conversar com minha família. Cheguei aqui cheio de sonhos e, pouco a pouco, estou realizando cada um deles. Meu sonho era jogar no Brasil e marcar gols, e tenho trabalho muito para isso. Lutei bastante para conquistar o que tenho hoje. Por enquanto, peço calma e paciência à torcida. Quero tomar a decisão que seja melhor para mim e para o clube", garante. Dias antes, o próprio presidente do clube havia dito que a permanência só "depende dele querer ficar em Belém".
A vinda para o Brasil, segundo o próprio, tem um objetivo muito maior para a carreira e por conta disso, a permanência dele pode ter um desfecho favorável ao Paysandu. "Quero ficar e construir minha carreira no Brasil. Acho que o futebol daqui tem sido muito positivo para mim. Também quero jogar na seleção. Sinto que no Brasil consegui evoluir mais rápido. Quero continuar trabalhando no dia a dia, evoluindo e alcançando meus objetivos", encerra.
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