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Dia da consciência negra: relembre os jogadores negros ídolos de Remo e Paysandu

Dupla Re-Pa teve diversos jogadores negros que marcaram carreira no maior clássico do norte do Brasil

O Liberal
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No futebol, jogadores negros enfrentam altos e baixos como qualquer atleta, mas, recentemente, têm sido alvo de episódios de racismo, especialmente na Europa, algo que contraria os princípios do espírito esportivo. No entanto, em clubes como o Remo e o Paysandu, jogadores negros superaram as adversidades e o preconceito racial, conquistando o status de ídolos por meio de seu talento e desempenho em campo.

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No Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira (20/11), vamos relembrar quem foram os jogadores negros que marcaram suas passagens pela dupla Re-Pa. Confira:

Clube do Remo

Alcino

Atacante do Leão, Alcino marcou os anos com a camisa azulina se tornando artilheiro do Campeonato Paraense por três anos consecutivos (1973,1974 e 1975), marcando 7, 12 e 21 gols, respectivamente. Faleceu em Ananindeua, em 2006, vitimado por um câncer generalizado.

Dadinho

Canhoto, o atacante Eduardo Soares, o Dadinho, é o maior artilheiro da história do Remo, tendo marcado 166 gols, de 1983 a 1986, durante sua passagem pelo Baenão. Além disso, foi um dos maiores artilheiros do clássico Re-Pa, com dez gols, sendo oito em cima do Papão, antes de atuar do outro lado da Almirante Barroso. 

Landu

Nome reconhecido por qualquer torcedor azulino, Landoaldo dos Santos, o Landu, marcou época no Remo entre 2004 e 2007, tendo retornado ao time por um breve período em 2010. O atacante foi campeão brasileiro com o Leão em 2005, e teve uma passagem marcante no time com mais de 50 jogos com a camisa azulina.

Mesquita

Um dos principais jogadores da história do Clube do Remo, o meia Mesquita foi seis vezes campeão paraense com a camisa azulina, é também o 4º maior artilheiro da história do clube com 132 gols, conquistando o status de ídolo do clube nos anos 70, tendo encerrado a carreira profissional vestindo a camisa do Leão em 1985. 

Paysandu

Bené

Benedito Leme, o Bené, foi o maior artilheiro da história do Paysandu, tendo marcado 249 gols em oito temporadas com a camisa azul-celeste. Além disso, o jogador conquistou cinco títulos do Parazão (1966, 1967, 1969, 1971 e 1972). Bené faleceu em agosto deste ano, aos 82 anos, de causa não divulgada. 

Dadá Maravilha

A passagem de Dadá Maravilha pelo Paysandu aconteceu entre 1979 e 1980. Mesmo em um período curto, ele marcou sua trajetória com seu faro de gol característico e se tornando rapidamente ídolo do time. Ao todo, Dadá fez 26 gols em 34 jogos.

Cacaio

Ídolo tanto como jogador, quanto como técnico, Cacaio é um nome conhecido da torcida bicolor. Na campanha que resultou no primeiro título do clube na Série B, em 1991, ele marcou 14 gols, inclusive na decisão, contra o Guarani, e foi o artilheiro da competição.

Hélio Costa

Sedento por títulos, Hélio Costa marcou sua passagem pelo Paysandu como maior artilheiro do clássico Re-Pa, com 47 gols em jogos, além de ter sido um dos maiores goleadores do Papão, com 237 gols com a camisa bicolor. Encerrou a carreira com o clube na Curuzu, em 1954.

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