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Às vésperas da virada do ano, Paysandu treina com foco na decisão de título contra a Tuna Luso

Os dois times se enfrentam no próximo dia 12, na decisão da Supercopa Grão-Pará, o 'start' do futebol paraense em 2025

Luiz Guillherme Ramos
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No último domingo de 2024, o elenco do Paysandu participou de um trabalho físico no gramado da Curuzu. Sob os olhares atentos da comissão técnica, os atletas foram bastante exigidos no quesito físico, que vem a ser uma das principais demandas cobradas pelo técnico Márcio Fernandes desde a sua chegada ao clube. 

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Um grupo numeroso de jogadores esteve em campo, entre eles o lateral-direito Edílson, remanescente do atual elenco, caminhando para a terceira temporada no clube. Em entrevista após o treino, o jogador falou sobre o pequeno descanso de fim de ano e as projeções para o início do próximo. 

"Foi um ano muito bom para o grupo, mas muito desgastante também. Então, esse período de férias que eu tive com a minha família foi muito importante. Deu para recuperar tanto a parte física como a mental. Aproveitei bem a minha família. Estou renovado", garante. 

A necessidade de renovar as energias é pertinente. No próximo dia 12 o Papão já tem um clássico e uma disputa de título contra a Tuna Luso, pela final da Supercopa Grão-Pará. Uma semana depois, no dia 19, o Paysandu entra em campo pelo Campeonato Paraense, contra a equipe do Capitão Poço, dando início à maratona de jogos que virão nos meses seguintes. 

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"Você veste a camisa do Paysandu, você tem que pensar em títulos. E essa final contra a Tuna é um clássico de tradição. Nós vamos entrar para fazer o nosso melhor e, se Deus quiser, sair campeão. Já o Campeonato Paraense é um campeonato diferente porque tem toda uma tradição. Falou em Parazão, o Paysandu é visto como favorito, sempre entra para vencer. E nós, como atletas, depois de vestir a camisa do clube, precisamos fazer o nosso melhor para deixar o Paysandu o maior do que ele já é", afirma. 

Jogadores remanescentes, como é o caso de Edílson, que já disputou 84 partidas em dois anos de clube, também são importantes para quem chega, sendo diretamente responsáveis por situar os novos companheiros da missão pela frente. 

"O pessoal está chegando aí, temos alguns amigos no futebol, a gente se conhece bastante. O que passamos para eles é que essa torcida apoia, cobra muito, mas é uma torcida que também devolve. Não pode faltar raça. E também o pessoal que está chegando sabe como é. São jogadores experientes. É importante acolher essa galera para que a gente possa ter um ano vitorioso", encerra. 

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