Novo presidente do Paysandu, Roger Aguilera diz que tem como meta levar clube à Série A
Papão é o clube paraense com o maior número de participações na elite. Foram 20.
O presidente eleito do Paysandu para o biênio 2025/2026, Roger Aguilera, assumirá o Papão em 1º de janeiro. Atual vice-presidente, Roger pretende dar continuidade ao legado da gestão atual, com um plano ousado ou, como ele mesmo define, um objetivo pessoal: levar o time bicolor de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.
Roger Aguilera é empresário e membro de uma família tradicionalmente ligada ao Paysandu, que já contribuiu de diversas formas com o clube. Seu avô, Raul Aguilera, presidiu o Papão em mais de uma oportunidade e dá nome ao centro de treinamento do clube, localizado em Águas Lindas, na Grande Belém.
Série A
A última participação do Paysandu na elite do futebol brasileiro foi em 2005, há 19 anos. A meta de Roger é conduzir o clube de volta à Série A.
“Eu acho que é possível entregar um Paysandu na Série A. Com trabalho e dedicação, se formos assertivos no mercado, temos uma possibilidade grande. Entendo que o Athletico Paranaense é o grande time da Série B e há outros com um patamar de investimento superior, mas vejo uma possibilidade real. Em 2025, o Paysandu terá chance de acesso. Vamos trabalhar para isso; é o meu objetivo pessoal”, afirmou.
Obras
Caso o Paysandu consiga o acesso à Série A, o impacto será direto na estrutura do clube, com o ingresso de mais recursos financeiros, possibilitando a antecipação de projetos estruturais.
“Com uma gestão que eleve o Paysandu à Série A, a Curuzu viraria um canteiro de obras, além do CT. Vamos fazer muitas coisas, mas de forma orgânica o processo é mais lento. Subindo para a Série A, com o acesso, conseguiremos concretizar muitos projetos que levariam mais tempo”, enfatizou.
Antes mesmo de assumir a presidência, Roger revelou que algumas melhorias já estão sendo implementadas no patrimônio do clube. De acordo com ele, a infraestrutura do Lobo continuará sendo prioridade.
“Na Curuzu, já estamos reformando os camarotes e compramos o elevador, que será entregue em até seis meses, mas já foi pago. Terei uma reunião para acessar os projetos da Curuzu. Com base no orçamento e nos valores, definiremos as prioridades. Queremos melhorar as condições da Curuzu para jogos. O patrimônio do clube, como o CT e a Curuzu, será sempre uma prioridade”, ressaltou.
SAF
A transformação de clubes em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tem se tornado uma tendência mundial. Roger Aguilera reconhece a importância do modelo, mas acredita que ainda não é o momento para o Paysandu adotar essa estrutura.
“O mundo todo está seguindo o caminho da SAF, e acho que não podemos ficar fora da conversa, mas não é para agora. Ainda há um longo caminho a percorrer”, frisou.
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA