'É meu dever brigar pelo clube', diz presidente do Paragominas sobre paralisação do Parazão
Dirigente do PFC diz que cumpriu seu papel ao notar irregularidades e que espera retorno ao campeonato, ainda sem data para ocorrer
O presidente do Paragominas, Paulo Toscano, deu seu parecer a respeito da suspensão do Campeonato Paraense, provocada a partir da queixa crime apresentada pelo clube, sobre a atuação irregular do meia Hatos, pela equipe do Bragantino. Além deste, o clube também apresentou queixa sobre outro atleta, da equipe do Águia de Marabá, o meia Gustavo. Após o final da oitava rodada, o PFC acabou rebaixado pela primeira vez em sua história, mas nos bastidores deu um novo rumo ao certame, que já vem causando uma série de problemas, que vão desde a paralisação até as dificuldades dos clubes com os gramados em péssimo estado.
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Em conversa com a reportagem de O LIBERAL, o dirigente foi claro em relação à medida, que classificou como "justa", devido as irregularidades que comprometem todo o andamento da competição, trazendo assim prejuízo aos clubes e à própria entidade organizadora do certame. “Nós demos entrada na sexta-feira. A gente está trabalhando certinho. A maioria dos clubes está. Agora, se tem um problema com time que escala jogador irregular, é meu dever lutar pelo clube que presido e considero que estou certo”, esclarece.
“Não é justo o Paragominas, o Remo, o Paysandu, Tuna, entre outros clubes, estarem certos, investindo seriamente, pagando tudo em dia, ai aparecem duas equipes com irregularidades e a gente fica de fora. Não é justo”, avalia. A partir de agora, o futuro do Campeonato Paraense está nas mãos do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), que deve julgar o mérito da questão. “Eu confio no TJD. São pessoas competentes no que fazem, eles sabem onde está o erro”, avalia.
O presidente se mostrou bastante otimista em relação ao retorno do time à competição, após o julgamento, e disse, inclusive, que já convocou o elenco para retornar aos trabalhos. “Vamos voltar aos treinos. Se for para cair, que seja certo. Ai vamos para a Segundinha sem problema”. A solução apontada por ele, para que não haja prejuízo aos clubes, seria cancelar o rebaixamento, se comprovada as irregularidades. “Por mim, não cairia ninguém. Somos todos amigos, temos um grupo de presidente, por mim continuaria assim. O Pará é muito grande e podemos incluir mais clubes na competição”, finaliza.
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