Com mais de 60 ex-jogadores, projeto 'RePaTu' visa dar condições dignas aos ídolos e Remo, Paysandu e Tuna

Ex-jogador Marquinhos Belém é o fundador do projeto que já dura cinco anos

Fábio Will
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O futebol paraense sempre foi um celeiro de bons jogadores, principalmente nas décadas de 80, 90 e início dos anos 2000. Atletas memoráveis do Remo, Paysandu e Tuna Luso, que encantaram torcedores, estão na ativa, mesmo após a aposentadoria. Um projeto chamado “RePaTu” com as iniciais dos três maiores clubes do Estado do Pará, foi fundado no dia 13 de setembro de 2017 pelo ex-jogador Marquinhos Belém, que teve passagens pelas três agremiações e visa resgatar a autoestima desses atletas, que muitas vezes se encontram desempregados.

“O que me motivou a criar o projeto foi ajudar os ex-jogadores, tanto no lado emocional quanto no lado financeiro. A maioria não conseguiu fazer seu ‘pé de meia’, é uma geração que tinha muito futebol e pouco dinheiro, diferente de hoje. Alguns possuem dificuldades com depressão, desemprego por se achar esquecido pelo torcedor e da própria mídia”, disse, Marquinho Belém.

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Para o idealizador do projeto, o “RepaTu” é uma forma de fazer com que os ex-atleta retorne melhor para casa, voltando a ter o contato com a torcida e com ex-companheiros de time.

“Esse projeto resgatamos a autoestima do ex-jogador, ele está revendo os amigos, relembrando momentos, sendo reconhecido pelo torcedor, que bate foto, pede autógrafo. Esse ex-atleta voltará para casa bem melhor do que ele saiu”, falou.

Confira as fotos dos ex-atletas que fazem parte do RePaTu

Repatu

Motivos

Com mais de 60 ex-jogadores, Marquinhos Belém explicou que o projeto está disponível a passar pelas cidades do interior do Estado e citou, sem revelar valores, o motivo de ser cobrado um valor para a apresentação do RePaTu.

“É cobrado um valor, um cachê para pagar esses ex-jogadores e pela representatividade que eles possuem e atuado com as camisas do Remo, Paysandu e Tuna. Esse valor paga um valor aos ex-atletas e logística, como alimentação e transporte até a cidade”

O torcedor

Antes longe, hoje perto. Essa é o pensamento do projeto RePaTu, levar grandes ídolos em locais em que era inimaginável para torcedores, segundo Marquinhos Belém.

“Não podemos esquecer o lado do torcedor que é muito carente, não consegue ir a Belém acompanhar o seu clube do coração, o seu ídolo, além de ter a oportunidade de conhecer o ídolo, de entrar em campo, conversar, fazer uma foto e registrar o momento”, finalizou.

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