Ítalo Abati promete extinguir precariedade ambiental em Belém
O candidato defende ampliar mercado para investir em melhores mecanismos sustentáveis
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O candidato à prefeitura de Belém pelo partido Novo, Ítalo Abati, apresentou seu projeto de gestão para a cidade, na manhã desta quarta-feira (18/9), em entrevista à TV Liberal. Ele planeja extinguir a precariedade ambiental na cidade combatendo processos defasados, como a coleta seletiva de lixo, mas afirma que isso só será possível com a abertura de mercado. Segundo ele, o orçamento que torna seu plano possível também virá das iniciativas para impulsionar o mercado local.
Abati destaca que a cidade de Belém não é ecológica e critica o modelo atual de relacionamento com os recursos disponíveis. Ele enfatiza o mau uso dos rios e o não reaproveitamento de recursos como a água da chuva, por exemplo. Também defende o potencial econômico de investir em mecanismos mais sustentáveis.
“O destaque orçamentário estadual e federal que chegam ao município já são trilhados dentro de gavetas, são contingenciados para determinados fins, por isso que um dos pilares do projeto capital é tornar a nossa cidade um arrecadador em nível de captação de recursos”, explica. Para ampliar a captação de recursos, defende a promoção do que nomeia como “Fab Labs”, centros de formação e incubadoras de produtos a partir de comunidades ribeirinhas e periféricas. Com a comercialização dos produtos decorrentes dessa atividade, o candidato espera impulsionar o comércio e o turismo, aumentando consequentemente a receita da cidade.
Questionado sobre a atuação das parcerias público privadas no segmento de coleta seletiva, ele defende que a discussão precisa estar no início do processo, ao invés de focar apenas na destinação final. “Nós estabelecemos um fetiche com coleta seletiva, a gente fala de um processo finalístico sem entender o processo inicial. Antes de discutir a coleta seletiva, temos que falar da destinação dos resíduos, e antes disso temos que entender como funciona o tratamento desses resíduos”, afirma.
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O candidato também aponta como possíveis soluções apresentadas no seu projeto, mecanismos como as cidades esponjas, projetos de adensamento de asfalto e calçadas, jardins de chuvas e os parques lineares para reter água da chuva, evitar alagamentos e reutilizar a água captada. Ele também critica o modelo de PPP utilizado em Belém, que descreve como “uma abertura para poucas pessoas”, o que, segundo ele, limita as possibilidades do mercado local.
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