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Ítalo Abati (Novo) pretende adotar eixos econômico, ecológico e humanitário em Belém

O candidato a prefeito de Belém foi entrevistado nesta semana pelo Grupo Liberal e pontuou as principais propostas de seu plano de governo

Elisa Vaz
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Segundo convidado da série de entrevistas do Grupo Liberal com os candidatos à Prefeitura de Belém, Ítalo Abati (Novo) apresentou suas propostas na última quarta-feira (28), em sabatina comandada pelos apresentadores Abner Luiz e Elisa Vaz. Pelas regras do quadro, o candidato também respondeu a questionamentos enviados pelos adversários. A série vai entrevistar todos os nove concorrentes à Prefeitura de Belém, sempre às terças, quartas e quintas-feiras, de 12h30 às 13h30, no programa Liberal + Notícias, até o dia 12 de setembro. A entrevista completa pode ser acessada no vídeo abaixo.

Confira um trecho da conversa e o perfil do candidato:

Pergunta: Candidato, por que o senhor deseja ser prefeito de Belém? O que motivou a sua candidatura?

Ítalo: Eu costumo dizer em várias plataformas que o que motivou foram duas coisas muito claras: propósito e raiva. Propósito porque a gente se sente pertencente à cidade, mas não sou egoísta a ponto de dizer que isso foi um desejo pessoal, não sou carente a ponto de dizer que eu quero provar nada para ninguém e tampouco tenho um projeto de poder. A gente tem um projeto de contribuição. Se tem uma motivação egoísta minha e do meu vice, que é o Acilon Baptista, professor da Federal, é deixar o melhor legado possível em nível de projeto para Belém e fazer com que isso seja perpetuado. E raiva porque a gente já vê há décadas a nossa cidade sendo escrava de perpetuação familiar, poderes distorcidos, projetos que são inacabados, projetos que não são projetos, na verdade, não passam de cartas de intenção. A gente vem oferecer o que a gente tem de melhor, ao nosso ver, que é a nossa contribuição profissional, que é o nosso legado intelectual, é um projeto que a gente teve muito cuidado em desenvolver, que se chama “Projeto Capital”, toda a nossa campanha está sendo motivada e desenvolvida com base no nosso projeto, com base em transparência máxima e eu só estou tendo a oportunidade de conversar com vocês, e o Acilon como vice, porque fomos aprovados em um processo seletivo. Isso não é um pressuposto constitucional, mas o Novo oferece um processo seletivo para que, a partir dele, nós tenhamos o nosso candidato. Temos 10 candidatos a vereadores e vereadoras, que foram aprovados no processo de boa forma e por isso estão podendo disputar o pleito.

O seu plano de governo defende uma gestão pública mais eficiente e transparente. Quais são as suas principais propostas para modernizar a administração municipal e como pretende implementar inovações tecnológicas na gestão pública?

O Projeto Capital nasce de uma paixão científica, tanto que o que está no TSE tem até uma formatação de artigo científico. Ele foi desenvolvido em três eixos: econômico, ecológico e humanitário. Educação e transporte, por exemplo, estão dentro da gaveta de cada eixo. Pensamos em um tripé porque é o que a gente identificou que tem ausência em Belém por muito tempo. Não só ausência de ação. Boa parte dos problemas que a gente vivencia em Belém não é só por corrupção ativa, muitas vezes é devido a uma inabilidade muito grande a respeito do processo, seja licitatório, seja de expedição de licenças, seja o planejamento de captação de recursos. Hoje, em Belém, a nossa comunidade tradicional e de periferia, basicamente, são comunidades que vivem com transferência de renda, então a gente não tem projetos de arrecadação de fundos por si só, então o nosso desenvolvimento do Projeto Capital pressupôs o seguinte: a gente consegue fazer com que a nossa capital seja uma referência turística; sendo uma referência turística, seja uma referência em captação de recursos; e assim a gente possa visar à emancipação social. O nosso projeto visa ao protagonismo das nossas comunidades ribeirinhas, nossas comunidades tradicionais, assim como nossos bairros da periferia, principalmente como pólos ativos de produção.

O controle fiscal é uma das bandeiras do partido Novo. Como o senhor pretende equilibrar as contas públicas de Belém sem sacrificar serviços essenciais para a população? Há algum plano específico para redução de gastos ou otimização de recursos?

Em se tratando de controle fiscal, a gente tem que fazer uma diferença entre atividade de fiscalização e fiscalizatória e orçamento. Hoje a gente tem um debate a nível municipal orçamentário, o orçamento não fecha, não é destituído, não é desenvolvido, não é literal em relação ao que estão programando, e a gente está vindo com um rombo de mais ou menos meio bilhão de reais. A gente não tem o objetivo de sacrificar a sociedade, até porque a gente não vai fazer corte em nada que influencia no direito fundamental por si só, muito pelo contrário. A gente vai fazer uma limpa, claro, a gente tem um objetivo cru e sólido de fazer uma limpeza em nível de capital humano da nossa governança, tem muita secretaria que acaba não tendo muito funcionamento, a gente tem uma folha hoje muito preenchida, sem muito sentido para isso, mas dentro do nosso projeto a gente entende que alguns vazios merecem ser preenchidos. Por exemplo, a criação da Secretaria das Periferias, assim como a Secretaria de Empreendimento Municipal. São duas grandes entidades que eu e Acilon prevemos que vão não só centralizar demandas, mas fazer esse controle em nível orçamentário. Assim como a Sefin, temos uma Secretaria de Economia também, que não tem sentido na existência, já que já temos a Sefin, que trabalha todo o lapso orçamentário, mas, fora isso, a gente tem projetos de ICMS verde, ITBI de retorno, projetos fiscais em relação à nossa carga de imposto municipal, que pode ser reinvestido bem aqui na comunidade. A frente econômica é uma frente protagonista do nosso projeto.

O Novo começou com o João Amoedo, que, por exemplo, declarou voto para o presidente Lula na última eleição, mas tem também o Felipe D'Ávila, que foi candidato e ficou neutro no segundo turno. Outro nome é Marcel Van Hattem, que já apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022. Então, dentro do mesmo partido, há várias frentes. Em qual delas o senhor se encaixa mais?

Eu represento um lado do Novo que, inclusive, é majoritário, ainda bem, que tem uma identidade própria. A gente acredita que a mudança não é Lula ou Bolsonaro, até porque eu acredito que um ponto de convergência entre esses dois lados é o debate de ideias o tempo todo, mas não necessariamente o pensamento de projetos que venham realmente mudar ou desenvolver uma mudança real. O Amoedo, inclusive, foi expulso do nosso partido porque não representava mais. Ele era dono do partido, criou o partido e queria extinguir o partido. Mas, somos gratos a ele, porque ele teve dinheiro e esforço para desenvolver a melhor plataforma política do Brasil, mas tenho totais divergências em relação ao João, o Felipe D’Ávila é uma referência nacional em políticas públicas, mas, independentemente disso, todos nós temos a nossa identidade e personalidade. Eu não me considero bolsonarista, não me considero conservador, eu sou um liberal, a gente pensa de forma prática, nosso projeto é de forma prática, nosso projeto pensa em uma liberdade econômica, ecológica e uma liberdade humana, acima de tudo, então quanto a isso não tenho problema nenhum. Acredito, inclusive, no seguinte: se a nossa comunidade permitir que haja polarização nessas eleições, muito provavelmente a gente vai sair com uma penalização para a nossa cidade.

Perfil do candidato

Idade: 31 anos

Gênero: Sexo masculino

Cor/raça: Branco

Estado civil: Solteiro

Formação: Ensino superior completo, com graduação no curso de direito

Ocupação: Professor de ensino superior

Naturalidade: Belém (PA)

Plano de governo: “Projeto Capital”

Fonte: TSE

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