Últimos dias antes do Ano-Novo levam pessoas ao comércio de Belém em busca de roupas
Manhã desta quarta-feira (27) teve fluxo moderado de consumidores no centro comercial, mas lojistas apostam em altas de faturamento
O fluxo de pessoas em busca de roupas para a virada do ano começa a crescer no centro comercial de Belém. A reportagem de O Liberal esteve no local, na manhã desta quarta-feira (27), e observou que muitos consumidores aproveitam os últimos dias antes da festa, que será celebrada no domingo (31). O foco era peças brancas, prateadas e douradas.
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Vendedor de uma loja de peças femininas, Milson Souza, diz que o faturamento deve crescer até 80% nos próximos dias, mas que o fluxo tem sido mais intenso desde o dia 18 deste mês, antes do Natal. O preço nas lojas do comércio, vale dizer, é bem mais baixo que nos shoppings, o que ainda atrai mais clientes. Na loja onde Milson trabalha, por exemplo, o valor de atacado vale para todas as peças, mesmo que o cliente leve apenas uma - geralmente, é preciso comprar em quantidade para garantir o desconto.
“Temos peças lindas, todos os looks estão lindos, a partir de R$16,99 - preço de atacado. Tem vestido, body, cropped. E na loja os vestidos de tricô estão a partir de R$ 35”, ressalta. A cor mais procurada continua sendo a branca, segundo ele. Mas as mulheres também procuram peças vermelhas e marrom, além de douradas e prateadas. Cada pessoa que frequenta a loja sai levando pelo menos uma roupa", diz o vendedor.
Compras
A autônoma Leidiane Rodrigues, de 40 anos, foi até o centro comercial comprar roupas para revender. já pensando no Ano Novo. O segredo, segundo ela, é ir nas lojas que têm atacado, cujos preços são mais baixos. “Vim procurar roupas para o Réveillon, principalmente blusas e shorts, achei bem em conta aqui, já comprei outras vezes e gostei, mesmo pesquisando em outros locais da cidade o valor estava melhor”, comenta.
No total, a revendedora tinha a expectativa de gastar até R$ 1 mil em roupas para suas clientes. “Tenho uma coleção anterior, só quero ‘retocar’ o estoque”, diz. A peça mais vendida nessa época de festividades, na opinião de Leidiane, são os vestidos, especialmente brancos, que predominam. “Também vou levar um pouco de dourado. A gente tem que levar um pouquinho de cada”. Já com a roupa pessoal de Ano Novo, Leidiane cogita gastar, no máximo, R$ 200.
O limite da aposentada Maria do Carmo, de 70 anos, é R$ 150. Ela explica que não vai comprar nada para si, apenas uma peça para sua neta de 12 anos. “Vim justamente comprar roupa. Ela gosta muito de vestidinho. Mas sempre estabeleço um limite de preço, sou uma pessoa muito controlada nos meus gastos”, destaca. Em relação ao ano passado, Maria acredita que os preços estejam mais baixos agora.
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