Taxa de desemprego cai a 7,7% em setembro, menor patamar desde setembro de 2015, diz IBGE
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE
O trimestre terminado em setembro fechou com taxa de desemprego em 7,7%, com 8,3 milhões de brasileiros desempregados - cerca de 100 mil a menos na comparação com o trimestre imediatamente anterior, terminado em junho deste ano, e 1,1 milhão a menos que o registrado em setembro do ano passado. Os números apontam uma queda de 3,8% no trimestre e de 12,1% no ano. Além disso, a taxa de desemprego atingiu o patamar mais baixo registrado desde o trimestre terminado em setembro de 2015.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (31).
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Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, a queda na taxa de desocupação pode ser explicada pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023. Ela afirma ainda que o grande destaque do levantamento é o aumento do trabalho formal no país, que teve um avanço de 0,9% na comparação com o trimestre terminado em junho.
Esse percentual corresponde a 929 mil pessoas a mais trabalhando no país, sendo que mais da metade (587 mil) foi contratada com carteira de trabalho assinada. “Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse muito maior que a da informal. Não que a informalidade tenha caído. Chegamos a 39 milhões de pessoas trabalhando na informalidade, o que é um contingente significativo ”, declarou Adriana.
A taxa de informalidade chegou a 39,1%, percentual considerado estável na comparação trimestral.
No último trimestre terminado em setembro, o mercado de trabalho absorveu 631 mil trabalhadores formais e 299 mil informais no trimestre.
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