Representantes da Itaipu Binacional visitam obras em Belém

Empresa destinará 1,3 bi. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, acompanhou a visita no Ver-O-Peso e no Mercado de São Brás.

Amanda Engelke
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Representantes da Itaipu Binacional, companhia vinculada ao governo federal, que aportará 1,3 bilhão na infraestrutura da cidade de Belém em obras preparatórias para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 30), visitaram nesta terça-feira (7), o complexo do Ver-O-Peso e o Mercado de São Brás, onde serão aportados 63 milhões e 85 milhões, respectivamente. As obras, geridas pela Prefeitura de Belém, já estão em andamento.

Pela manhã, o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, visitou o canteiro de obras da reforma do Ver-O-Peso, no Solar da Beira, e percorreu a ladeira do Forte do Castelo, também em obras. Neste final de tarde, Enio visita obra do Mercado de São Brás, que está com 55% de sua execução já concluída, conforme informou a gestão municipal. O prefeito Edmilson Rodrigues acompanha a agenda, que conta também com a presença de Carlos Carboni, diretor de coordenação da Itaipu.

Pela manhã, Verri destacou que o valor representa o maior aporte financeiro da Itaipu fora da área de abrangência da empresa, que compreende os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul. “Para nós, é tudo muito novo”, disse, acrescentando que o investimento em Belém é fruto de uma articulação do presidente Lula. “O presidente mostrou a importância de pensar o Brasil. E pensar o Brasil em política ambiental hoje, é pensar em Belém”, disse.

O prefeito Edmilson Rodrigues, que detalhou ambos os projetos para os diretores, também destacou o fato de Belém ser a primeira cidade da Amazônia a receber investimentos da empresa e disse que as obras são resgates históricos que projetam a capital paraense para o mundo. “São obras que recuperam a herança de um povo que luta e que resiste. Com isso, Belém se afirma cada vez mais como patrimônio do mundo e se prepara para receber a COP 30”, disse.

Obras

Do montante, cerca de 1 bi será gerido pelo governo estadual. Os recursos contemplam o aprimoramento de infraestrutura viária e implantação do Parque Linear Doca, na Avenida Visconde de Souza Franco. Além disso, estão previstas a execução de 50 km de rede coletora de esgoto, 4,8 mil ligações de esgoto, pavimentação de vias de acesso à COP 30, implantação de vias marginais do Canal Água Cristal, equipamentos de controle de tráfego, entre outras.

A gestão municipal irá gerir cerca de R$ 350 milhões. Além da revitalização do Complexo Ver-o-Peso, iniciada em março deste ano, e da recuperação do Mercado de São Brás, os recursos serão aplicados na construção do Parque Agroflorestal Urbano São Joaquim, um bosque linear de 5 km de extensão. São R$ 150 milhões da Itaipu Binacional para esse projeto. A licitação das obras, segundo a prefeitura, será lançada este mês.

Dos R$ 350 milhões previstos, está ainda a criação do Centro de Bioeconomia e Economia Criativa de Belém, a ser construído no prédio onde funcionava a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), localizado na Praça da Mercês, com um investimento de R$ 6 milhões. Além disso, a prefeitura planeja destinar R$ 20 milhões para o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem a incubação de startups focadas em bioeconomia, com a Universidade Federal do Pará (UFPA).

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