Relatório do Banco Mundial propõe rever impostos, crédito rural e subsídios na Amazônia
Órgão internacional lista regras distorcidas como fatores que incentivam uma economia improdutiva na região
O Banco Mundial publicou, na noite desta terça-feira (9), o relatório “Equilíbrio delicado para Amazônia Legal brasileira”, em que defende o aumento da produtividade na Amazônia Legal como medida para desarmar pressões por desmatamento na região. Para o órgão internacional, regras distorcidas de crédito rural, impostos ineficientes e subsídios mal direcionados são fatores que incentivam uma economia improdutiva.
A instituição propõe, por exemplo, que o crédito rural seja concentrado em agricultores menores e com maior produtividade. No caso das grandes propriedades, o crédito deve ser vinculado a agricultura de baixo carbono.
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Para o Banco Mundial, também é necessária uma reforma profunda do imposto rural, que inclua a retirada da autodeclaração de proprietários; a não punição de proprietários de áreas grandes que preservem alto percentual de florestas e o estímulo à pecuária intensiva em desfavor da extensiva.
O relatório também faz críticas à Zona Franca de Manaus, apontada como uma ação pouco eficiente para impulsionar a economia da região. Além disso, para o órgão internacional, a Zona Franca estimula má-alocação de recursos.
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