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Produtores rurais do Pará apoiam Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios na zona rural

A Faepa promoveu um encontro com lideranças rurais e o Corpo de Bombeiros Militar, com o objetivo de discutir formas de conter os focos de incêndio, que têm se alastrado com rapidez e atingido áreas de produção agrícola.

O Liberal
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Com o aumento de 200% nos focos de queimadas no Pará em relação ao mesmo período do ano anterior, os produtores rurais do estado se mobilizam para combater os incêndios florestais, oferecendo apoio ao Corpo de Bombeiros. A Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) promoveu um encontro com lideranças rurais e o Corpo de Bombeiros Militar, com o objetivo de discutir formas de conter os focos de incêndio, que têm se alastrado com rapidez e atingido áreas de produção agrícola.

O representante do Corpo de Bombeiros, coronel Wagner Silva, ressaltou a importância de seguir as orientações das autoridades e destacou que, nas cidades onde não há presença de bombeiros, os produtores devem procurar as defesas civis municipais, que já possuem equipes treinadas para responder a incêndios.

Segundo Silva, muitos dos incêndios têm origem em beiras de estrada e áreas públicas, causados por bitucas de cigarro, queima de lixo e até balões. A estiagem prolongada facilita a propagação do fogo, transformando faíscas em grandes focos que devastam a vegetação seca. Ele destacou ainda o apoio dos produtores rurais no combate às queimadas, afirmando que os agricultores têm sido grandes aliados das forças públicas.

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Tarcísio Burim, presidente do Sindicato Rural de Dom Eliseu, compartilhou as práticas preventivas adotadas em sua fazenda para evitar que o fogo atinja suas terras, especialmente em períodos de colheita, quando as temperaturas são mais elevadas. “O problema maior está nas rodovias. O produtor rural tem tomado as medidas necessárias para prevenir incêndios e proteger suas propriedades”, afirmou.

Cristina Malcher, representante do Sistema Faepa/Senar, reforçou o compromisso dos produtores rurais com a preservação ambiental e o combate às queimadas. Ela explicou que os agricultores de médio e grande porte possuem equipamentos adequados, como carros-pipa e tratores, para lidar com o início de incêndios em suas propriedades. No entanto, os pequenos produtores, sem acesso a esses recursos, precisam de maior suporte por parte das prefeituras para conter as chamas.

O encontro reforçou o papel crucial dos produtores na luta contra os incêndios florestais e a importância da cooperação entre as autoridades e o setor rural. O coronel Silva também se colocou à disposição para prestar auxílio direto a empreendimentos rurais afetados, oferecendo orientações e ajuda no combate ao fogo.

Em setembro, o governador do Pará, Helder Barbalho, decretou situação de emergência no estado devido à estiagem prolongada, que tem reduzido drasticamente os níveis de água em rios e reservatórios, afetando diversas atividades econômicas, incluindo a agropecuária. A medida busca agilizar o apoio às regiões atingidas, permitindo uma resposta mais rápida às queimadas que continuam a ameaçar o estado.

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