Preço do café nos supermercados da capital registrou alta superior à inflação
Outros itens da cesta básica, como o arroz, feijão e óleo, também subiram, fazendo com que a alimentação dos paraenses iniciasse o ano em alta
O café quentinho de todas as manhãs e tardes do paraense está mais caro, segundo novo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese Pará), divulgado nesta sexta-feira (19). Segundo a entidade, em janeiro, o produto subiu 1,19% em Belém, em comparação com o mês de dezembro passado.
O levantamento do Dieese Pará mostra que a trajetória no preço do quilo do café comercializado em supermercados da capital foi a seguinte, nos últimos 12 meses: em janeiro do ano passado, o produto foi vendido em média a R$ 16,52, mas encerrou dezembro de 2020 com um alta de mais de R$ 1, sendo comercializado a R$ 17,62. No início deste ano, em janeiro, ganhou novo reajuste e foi encontrado pelos consumidores em média a R$ 17,83.
Com isso, o preço do quilo do café consumido pelos paraenses apresentou alta, em e janeiro, de 1,19%, em relação a dezembro de 2020, entretanto no balanço dos últimos 12 meses, o produto sofreu reajuste bem superior à inflação, alcançando quase 8% contra uma inflação calculada em 5,53% (INPC/IBGE) para o mesmo período.
Assim como o café, o preço de outros itens da cesta básica, como o arroz, feijão e óleo, por exemplo, também subiu, fazendo com que a alimentação dos paraenses iniciasse o ano em alta. De acordo com o Dieese, no mês passado, a cesta básica custou R$ 507,31, comprometendo na sua aquisição quase metade do novo salário mínimo de R$ 1.100, que está em vigor desde o começo deste ano. “A tendência para este mês de fevereiro ainda é de alta no preço do produto”, estima o Dieese Pará.
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